sexta-feira, 3 de maio de 2013

O Bicho vai pegar........CPI da Agiotagem só depende da oposição


Onze deputados já postaram suas assinaturas no pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esquemas de agiotagem no Maranhão. O autor da proposta é o deputado Raimundo Cutrim, que tem o seu nome citado pela polícia como um dos prováveis envolvidos.
Para completar o número necessário faltam apenas três assinaturas. Da bancada da oposição, formada por dez parlamentares, seis já assinaram. Do lado de fora ainda permanecem quatro.
São eles: Carlinhos Amorim (PDT), Valeria Macedo (PDT), Marcelo Tavares (PSB) e Othelino Neto (PPS).
Deputados Marcelo Tavares, Othelino Neto, Carlinhos Amorim e Valéria Macedo
Deputados Marcelo Tavares, Othelino Neto, Carlinhos Amorim e Valéria Macedo
O deputado Marcelo Tavares, não se sabe por qual razão, cria todo tipo de obstáculo para impedir a formação da CPI. Por último, ele disse que só assina se a presidência ou a relatoria da comissão for dada para a bancada oposicionista.
Qual medo teria Tavares em assinar a CPI? Ele tem prefeitos envolvidos na agiotagem? Marcelo deve algum agiota? São perguntas que merecem respostas: na tribuna ou fora dela.
Othelino Neto, que já foi secretário do Meio Ambiente do governo Jackson Lago (já falecido), conhece de madeireiros a agiotas. Mas ninguém pode afirmar que ele tenha tido negócios com as duas categorias. Mas é de se estranhar a sua omissão, quando o assunto é agiotagem.
Carlinhos Amorim, que sofreu uma derrota na disputa pela prefeitura de Imperatriz, conhece os agiotas de Bom Jardim a Santa Luzia. Mas pelas informações repassadas ao blog, o parlamentar nunca se utilizou dos serviços do esquema. Mas o seu silêncio é comprometedor. Pois andam espalhando pelo estado que grandes agiotas estariam investindo em deputados para não assinar a CPI. Só Amorim poderá dizer se os boatos são verdadeiros ou não.
agiotagem-1
A deputada Valéria Macedo tem passado ao largo da questão. Ela não diz que sim e nem não sobre a criação da CPI. Orientada pelo marido, verdadeiro detentor do mandato, finge que o assunto não lhe é familiar.

A parlamentar, se por acaso a CPI for criada, teria informado que não vai participar de nenhuma sessão. E por qual razão? Só Valéria Macedo poderá explicar na segunda-feira da tribuna da Assembleia Legislativa.
O certo é que uma bancada de oposição na sua minoria tem demonstrado covardia e fraqueza. Por isso, é bem provável que os deputados mais maduros no parlamento tome a iniciativa de assinar a CPI para que o Maranhão possa ser passado a limpo, pelo menos no aspecto da agiotagem.
Então não se surpreendam se Tatá Milhomem e Max Barros assinarem a CPI para pôr fim ao esquema nefasto da agiotagem no nosso Estado.

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