Três homicídios foram registrados, ontem (6), na capital maranhense, em menos de 12 horas, sendo que todos os crimes foram cometidos com uso de arma de fogo. O primeiro caso aconteceu na Cidade Olímpica, por volta das 7h30. Naquela ocasião, o auxiliar de serviços gerais Jó Gonçalves dos Santos, o “Miúdo”, de 31 anos, foi executado na entrada da escola onde trabalhava. Já à tarde, um trabalhador rural, Janilson Alves dos Santos, 40, teve morte instantânea após ter sido atingido por um tiro nas costas, na região da Matinha – São José de Ribamar. No fim da tarde, foi a vez de Maxwell Aurélio Cantanhede Marques, 34, que era flanelinha, ser morto; só que no Goiabal, nas proximidades da Madre Deus.
“Miúdo”, segundo o delegado Couto Júnior, da Delegacia de Homicídios, foi morto por um homem que estava de capacete, mas que chegou a pé ao local do crime – a Escola Comunitária Alegria do Saber, localizada na Rua 15, Quadra 31, Bloco C, da Cidade Olímpica. A vítima estava no portão de acesso ao estabelecimento de ensino, acompanhando a entrada dos alunos, quando foi atingido pelos disparos de arma de fogo. Testemunhas ouviram três tiros, mas, no corpo do auxiliar de serviços gerais, foram encontradas cinco perfurações – três no tórax e duas na cabeça, conforme a perícia constatou, provocadas por pistola 380.
Couto Júnior contou que “Miúdo” era ex-presidiário – cumprindo pena no Complexo de Pedrinhas por um homicídio ocorrido em Imperatriz, terra natal de Jó Gonçalves -, sendo que, em 2009, ele foi beneficiado com a progressão de regime, passando do fechado para o semiaberto, e, em 2013, foi decretada sua prisão domiciliar; onde o trabalho exercido naquela escola fazia parte do processo de ressocialização dele, mesmo recebendo um salário mínimo pelo serviço prestado. A vítima, praticamente, morava na escola, já que um galpão instalado nos fundos do local funcionava como sua residência.

Já no fim da tarde de ontem, por volta das 17h10, Maxwell Aurélio foi assassinado, com dois tiros – sendo um na região parietal da cabeça e outro nas costas, próximo à coluna vertebral. Ele trabalhava como flanelinha na Avenida Vitorino Freire, e residia no mesmo bairro onde foi morto, no Goiabal. De acordo com o delegado Guilherme Filho, da Delegacia de Homicídios, dois homens, que estavam em uma moto, mataram a vítima, que ficou estirada no asfalto da Rua Agenor Vieira. Uma viatura da “Operação Impacto” isolou a área, e a equipe do Instituto de Criminalística (Icrim) realizou os primeiros procedimentos no corpo
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