Segundo informações de um amigo da família, ao se aproximar da Escola CAIC, próximo ao local onde os amigos se divertiam, o PM e a esposa se depararam com duas mulheres brigando no meio da rua sem deixar espaço para trafego. “Ele (PM) parou a moto esperando elas deixarem o caminho para ele seguir, e foi atacado por um elemento com ‘capacetadas’ na cabeça e no corpo”, diz a testemunha. Após o ataque, Valetim teria sacado a arma, mas foi segurado por uma das mulheres que simulavam a briga, o que facilitou a fuga do primeiro bandido.
A testemunha afirma que, ao se livrar da mulher que o segurou pelas costas, o policial seguiu o agressor e, ao chegar ao local mais escuro da rua, foi recebido a tiros por outro elemento que teve a ajuda de um menor (a 5ª pessoa envolvida) para render e obrigar o PM a entregar a arma e deitar no chão. Os ladrões continuaram o espaçamento, levaram o soldado para outro canto mais deserto e fizeram vários disparos em direção à vítima. Em seguida correram levando o revólver e outros pertences. A Polícia Civil informou que pelo menos quatro disparos atingiram o PM, que foi levado ao Socorrão e no dia seguinte transferido para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital particular, onde morreu na manhã de quarta-feira (25).
Polícia
Investigações feitas com base no depoimento da esposa da vítima, que presenciou toda a cena, apontaram um homem conhecido por Jadson como o autor do primeiro golpe de capacete, quando Valentim ainda estava na moto. Outro envolvido no caso, segundo a Polícia Civil, é o jovem identificado como Jhonny Wesley Silva Sousa, apontado pela Delegacia de Roubos e Furtos como o mentor do bando e um dos autores dos disparos. Testemunhas afirmam que Jhonny é esposo da mulher que segurou o PM pelas costas quando o soldado apontou a arma em direção a Jadson.
A Policia Civil conseguiu deter D.P.S, o 5º membro do grupo e também vistos pelos investigadores da Delegacia do Adolescente Infrator como o segundo responsável por parte dos tiros. O delegado responsável pela DAI, Rodrigues Neto, informou que D.P.S pode inclusive não ser menor de idade, mesmo assim mantém o investigado na Fundação da Criança e do Adolescente, FUNAC, até conseguir acesso ao seu registro de nascimento do envolvido, que é oriundo de Goiânia-GO. O delegado disse que durante o interrogatório realizado pela polícia, D.P.S preferiu ficar calado e aguarda para se pronunciar apenas na presença do juiz. A Delegacia Regional também investiga se o rapaz tem passagem pela polícia do Goiás.
O Corpo do PM José Valentim é velado no Parque São José. O sepultamento acontece hoje. Até o final dessa matéria a família não havia informado o horário nem o local do enterro. Valentim tinha 28 anos. Além da esposa, deixou o filho de 1 ano de idade.fonte jornal correio popular..
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