Ozeana foi morta na noite do dia 24 de dezembro do ano passado.
RedaçãoPara a PC, a situação do acusado se complicou mais ainda porque existem contradições entre seu depoimento e o que foi constatado pela perícia criminal. Sem o principal suspeito, a reconstituição do crime foi realizada com Jeferson e Jaciara, amigos do casal e que bebiam junto com eles na noite do crime.
O delegado Regional da PC, Francisco de Assis Ramos, aponta as contradições entre a versão de André e o que a perícia já concluiu: “A perícia veio contradizer, principalmente no que diz respeito ao local onde a vítima foi alvejada, que segundo as testemunhas, não foi o mesmo local que ele (André) divulgou, assim como a distância do disparo”, disse. Para o delegado Regional, “André tem alguma culpa no cartório”, justificando a ausência do mesmo na reconstituição.
“Desde o inicio ele (André) é o autor em potencial, a gente achava que ele poderia ser o autor, mas não temos certeza. Embora hoje nós ainda não tenhamos certeza absoluta que ele foi o autor, mas nós temos certeza de que a versão inicial dele não condiz com a verdade”, completou Assis Ramos.
A recém-formada enfermeira Ozeana foi morta com um tiro no abdômen, em sua residência, na Rua Simplício Moreira, bairro Bacuri, na véspera de Natal de 2011. Ela foi socorrida por André e deu entrada no Hospital Municipal, mas em óbito.
As testemunhas que participaram da reconstituição de ontem não estavam no local quando o crime ocorreu. O grupo (casal e amigos) estava num momento de descontração e ingerindo bebida alcoólica, porém, antes da morte da enfermeira.
A arma do crime não foi encontrada e a Polícia não sabe do paradeiro do acusado. O delegado Assis Ramos afirma que a PC agilizará o processo para o fechamento do inquérito e que André será intimado a comparecer à delegacia a fim de dar esclarecimentos sobre o não comparecimento na reconstituição do crime do qual ele foi a única testemunha.
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