O evangelismo moderno reduziu a mensagem e o propósito do evangelho. Muito do cristianismo se concentra agora apenas em levar as pessoas a fazerem uma oração de entrega, de modo que sejam asseguradas de que irão para o céu. Mas o âmago do evangelho é a glória de Deus. Ele é tão zeloso de sua própria glória (Is 42.8), que enviou seu único Filho para redimir pessoas corrompidas, indignas e pecadoras (Jo 3.16). O Filho é tão zeloso de sua própria glória, que orou expressando o desejo de que seus discípulos vissem a sua glória (Jo 17.24). Enfim, o propósito de Deus em estender sua graça salvadora às pessoas caídas é a sua glória (Ef 1.4-6; Rm 15.8-9).
Deus é glorificado quando é valorizado acima de todas as coisas, quando é considerado um tesouro, quando é o nosso bem mais valioso, quando é nossa fonte de alegria, quando mostramos que ele é o ser mais maravilhoso e todo-suficiente no universo. O âmago do evangelho é a glória de Deus (Jd 25; Rm 11.36).
Desta forma, a proclamação da salvação é uma proclamação da glória de Deus. Ele é tremendo. Deve ser grandemente louvado. Deve ser temido acima de todos os deuses. Deve ser desejado em detrimento de tudo. Esplendor, glória e majestade lhe pertencem. Ele reina. Deus não existe para o homem. O homem existe para Deus. O evangelho de Jesus restaura o homem pecador para que seja um verdadeiro adorador de Deus em tudo o que ele faz (1Co 10.31).
Até que nossos filhos vejam a glória de Deus, na face de Jesus Cristo, até que vejam que ele é o lírio dos vales, a brilhante estrela da manhã, o único que é totalmente desejável; até que vejam e entendam que ele é digno de abandonarmos tudo e que nada em toda a terra é mais importante do que conhecer e amar a Jesus, eles jamais o conhecerão, o amarão e o servirão. Podem até ser membros de igreja, ser cooperadores, ou participar de viagens missionárias, mas, se não forem convencidos de que Cristo é o tesouro, jamais o conhecerão verdadeiramente (Mt 7.21-23).
Não podemos superestimar a importância de mostrar aos nossos filhos a glória de Deus. Se eles não sabem quem é Deus, como ele pensa, o que ele sente e por que faz o que faz, não terão qualquer motivo para encontrar prazer nele, nenhuma razão para celebrar a sua bondade abundante, nenhuma base para achar satisfação em seu glorioso ser. Satisfação em Deus não pode ocorrer em um vácuo intelectual. Logo, nosso cuidado em mostrar e revelar as maravilhas do glorioso ser de Deus é crucial para os nossos filhos.
Regozijo em Deus é o fruto do que nós sabemos ser verdadeiro a respeito dele. O calor espiritual do prazer, satisfação e admiração em Deus não acontece em um vazio conceitual. Portanto, conheça, ame e proclame a glória de Deus aos seus filhos. Mantenha acesa a chama do dom de Deus, no coração e em casa.
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