Os membros da diretoria da seccional da OAB no Maranhão estão, neste momento, participando de um evento em Curitiba. Nem querem saber do que aconteceu no Maranhão. Pouco importa.
A institulção sempre se envolveu nas questões que assegurem o bem-estar e a tranquilidade da população maranhense. Mas agora a OAB é presidida pelo primo da governadora Roseana Sarney, o advogado Mário Macieira.
Ao que parece, para a OAB nada interessa se as famílias maranhenses estão em polvorosas com o caos instalado no sistema de segurança pública.
Pior ainda: a igreja católica, que já teve seus templos arrombados por marginais e sempre combateu a corrupção, os desmandos, e o uso da força contra as manifestações populares, principalmente as greves, entrou em jejum sepulcral.
A igreja permanece calada. Pouco importa se os fiéis estejam em situação de insegurança, com receio de sair de seus lares ou até frequentarem os templos. Os tempos são outros, essa é a verdade.
A Sociedade dos Direitos Humanos não existe. Aliás, mudou para outro estado. É o que parece. A classe política, notadamente senadores e deputados federais, sumiu. Que se dane o povo!
A única coisa que não causou surpresa foi a opinião do truculento administrador do setor de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da governadora.
Ele taxou o presidente das Embratur, Flávio Dino, de irresponsável por apoiar a greve. E mais: aconselhou aos grevistas militares que retomem as negociações. Bem ao estilo Murad de ser.
Ora, que não quer negociar é o governo, Isto é fato. Pedir a decretação da ilegalidade da greve e solicitar a prisão do comando paredista é típico de quem não aceita negociar nada. Ricardo Muad perdeu a oportunidade de ficar calado.
luiscardoso.com
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