Representantes do PSOL e PPS estão estudando levar o deputado Weverton Rocha (PDT) ao Conselho de Ética da Câmara.
Weverton vem sendo alvo de denúncias por parte de órgãos de imprensa nacional junto com o ministro e amigo Carlos Lupi (Trabalho). Mês passado a Veja denunciou o deputado como um dos assessores de Lupi que cobrava propina de ONGs que tinham convênios com o ministério.
Na sequência apareceu a viagem partidária do ministro ao Maranhão em avião contratado pelo empresário Adair Meira, que tem negócios mal explicados com a pasta.
Primeiro Weverton disse que a viagem foi patrocinada pelo partido, mas foi desmentido pelo presidente do PDT do Maranhão, Igor Lago, no Jornal Nacional. Depois que apareceram fotos do avião, Lupi e Adair Meira em Grajaú, ele admitiu o uso da aeronave.
A Veja denunciou ainda que o pedetista, pela viagem partidária ao estado em dezembro de 2009, embolsou R$ 1.151 em diárias do ministério. Lupi também recebeu diárias, mas prometeu devolvê-las.
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A Folha e o portal iG denunciaram que o deputado responde a sete processos no Maranhão acusado de desvio de recursos públicos. Reportagem da Folha mostrou que a Fedecma (Federação de Desenvolvimento das Organizações do Terceiro Setor do Maranhão), presidida pela mãe do parlamentar, recebeu R$ 4 milhões do Ministério do Trabalho em agosto de 2007. Na época, o hoje deputado era secretário do governo Jackson Lago (falecido em abril).
O interesse do PSOL e PPS, estimulados por membros do próprio PDT nacional, tem a ver também com o fato de Weverton ser suplente e ter negociado a vaga com o tucano Carlos Brandão. Com sua saída da Câmara, o governo perde um membro e a oposição volta a ter um.
A situação do deputado se complica ainda mais porque a Câmara decidiu que os parlamentares poderão responder por crimes cometidos cinco anos de assumir o mandato.
O caldo vai entornar para Weverton.
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