quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O caos administrativo de Ribeirãozinho

Os professores fizeram uma passeata pelas principais ruas da cidade até a prefeitura. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
IMPERATRIZ – Professores de rede municipal de ensino de Governador Edson Lobão, distante 30 km de Imperatriz, paralizaram as atividades na manhã de hoje (16). Os profissionais querem a regularização do pagamento de salários e melhores condições de trabalho. Segundo a categoria, o salário do mês de dezembro do ano passado ainda não foi pago e os professores contratados estão sem receber há um mês.
Os professores reuniram-se no início da manhã na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Governador Edson Lobão (Sinteegel) e depois percorreram as principais ruas da cidade até a prefeitura, onde acamparam. Faixas e cartazes expressavam o sentimento de revolta dos docentes.
Para o presidente do Sindicato, Lindomar da Costa, até o momento, a administração municipal não apresentou nenhuma proposta para o pagamento de dezembro de 2012. Além disso, o presidente afirmou que, de acordo o acompanhamento que o sindicato faz dos recursos recebidos pela Semed, as verbas dariam para pagar todos os funcionários.
Os pedidos da categoria estavam expressos em faixas e cartazes levados pelos docentes. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
Lindomar disse, ainda, após a categoria ter aprovado em assembleia a paralisação das atividades, o sindicato foi procurado pela administração municipal, no entanto, nenhuma proposta concreta foi apresentada, por isso os professores entraram continuaram com a manifestaçao.
Segundo o Sinteegel, a paralização segue até a sexta-feira (18), quando os professores vão acompanhar a sessão na Câmara de Vereadores e caso não seja a apresentada uma proposta concreta para a categoria, os professores podem deflagrar greve por tempo indeterminado.
O secretário municipal de Educação, Gasdênio Gomes Moreira, disse que o município está com dificuldades para fechar as contas da pasta, mesmo com as reduções de funcionários e de salários. A Semed, também, tem a proposta de encerrar o período letivo em novembro para economizar e tentar regularizar as contas da secretaria. Porém, o sindicato contesta a informação e afirmou que não faltam recursos, mas planejamento para o pagamento em dia dos funcionários.
Os professores contratados estão há um mês sem receber salário. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
Os profissionais da educação ficaram acampados na prefeitura. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)

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