quinta-feira, 28 de junho de 2012

Em depoimentos, aparecem mais de seis deputados na agiotagem.


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, cobra o sigilo nas investigações da morte do jornalista Décio Sá e nos desdrobamentos que relacionam nomes de parlamentares na agiotagem.
Impossível conter o que Melo chama de vazamento. Não existe vazamento de informações, presidente. Sim, depoimentos entregues aos advogados dos denunciados em que apontam nomes de seus pares.
Em alguns, falam de participação de deputados nos negócios, quer como agentes passivos ou ativos na transação. Em um deles, aliás, dois, aparece o nome de um parlamentar como sócio de Júnior Bolinha e uma concessionária de veículos em Santa Inês. Justo um membro da Mesa Diretora, o substituto imediato do presidente da Casa.
Ao invés de exigir sigilo no que aparecem nomes de deputados, Melo deveria pedir à sua assessoria jurídica o acompanhamento do caso.
Como, por exemplo, a citação dos nomes de seus pares nos depoimentos e solicitar deles explicações. Em outros, afirmações de recebimentos de empréstimos de valores exorbitantes de agiotas para deputados.
O correto seria pedir à sua corregedoria informações sobre as denúncias ou citações de envolvimento de parlamentares no emaranhado mundo da Agioategm. Antes que o parlamento maranhense seja tomado de surpresa.

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