terça-feira, 19 de março de 2013

Jorginho é apresentado oficialmente como técnico do Flamengo


Foto: Divulgação / CR Flamengo
RIO DE JANEIRO - Desde 1989 longe da Gávea, Jorginho falou, pela primeira vez, como comandante técnico do Flamengo. Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, o treinador comemorou o seu acerto com o clube, explicou os motivos que o levaram a retornar e já projetou a filosofia de trabalho do time.
Após ser apresentado por Wallim Vasconcellos e Paulo Pelaipe, vice-presidente e diretor de futebol do Rubro-Negro, respectivamente, Jorginho fez questão de exaltar a sua grande trajetória flamenguista, relembrando-se das conquistas do Estadual, do Nacional etc. durante a década de 1980.
“Tenho a enorme satisfação de retornar ao Flamengo, depois de uma passagem de 1984 a 1989, período em que tive a honra de defender essa camisa, tornar-me campeão brasileiro e carioca”, celebrou o ex-lateral-esquerdo, que também revelou aprendizado com Zico, outro ídolo do Fla
“Estive com o Zico, que me ensinou muito a ser profissional nesse período e no Kashima Antlers. É uma pessoa por quem tenho carinho e admiração”, garantiu Jorginho, que já pôde conhecer um pouco dos seus comandados na última quinta-feira, uma vez que assistiu à derrota para o Resende, no Engenhão.
Ainda sob o comando de Dorival Júnior, a equipe carioca foi derrota por 1 a 0, pela estreia da Taça Rio, resultado que, somado ao revés na decisão da Guanabara, derrubou Dorival. Jorginho rechaçou a hipótese levantada por alguns: de que já teria acertado com o clube antes da queda do treinador.
“Eu sou amante do futebol. Só quero estar bem informado, porque sou profissional na área. Também fui assistir aos jogos de Vasco, Fluminense e Botafogo várias vezes. Estou revendo os jogos do Flamengo, e vendo os do Boavista (próximo adversário no Estadual)”, explicou Jorginho.
Jorginho, logo em seu primeiro dia na Gávea, ainda teve que escutar duas perguntas polêmicas: a relação com a imprensa, abalada durante a preparação para a Copa do Mundo de 2010, quando era auxiliar-técnico de Dunga, e a religião, uma vez que ele é pastor evangélico.
“Sempre que possível, estarei solícito. Algumas dificuldades aconteceram na Copa, mas amadureci. No Figueirense, saí e agradeci aos jornalistas pela convivência, e fui aplaudido. Se perde o rebolado, faz parte. Mas vamos procurar manter uma boa relação. Vou procurar ser educado”, assegurou.
Com contrato até o final de 2014, Jorginho também descartou a religião como interferência. “Não interfere em nada. Vamos trabalhar sério e fazer um mapeamento do grupo”, traçou, antes de fazer um breve elogio: “Observei que o time tem potencial”.
A um mês do primeiro clássico no segundo turno do Carioca, contra o Fluminense, Jorginho terá adversários mais modestos para acertar os detalhes e as irregularidades de alguns jogadores. No sábado, enfrenta o Boavista, no Engenhão.

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