quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Preso suspeito de matar sargento da PM e esposa no Cruzeiro do Anil

SÃO LUÍS - Foi preso, na noite dessa quarta-feira (25), Josué Gusmão Júnior na Travessa 3, no bairro do Cruzeiro do Anil. Ele é suspeito do assassinato do sargento da Polícia Militar do Maranhão, Carlos Magno Pereira, e da sua esposa, Rosângela Coqueiro Pereira, de 49 anos, no último dia 22, no mesmo bairro. Em poder de Josué, foi apreendido um revólver calibre 38 com cinco munições intactas. Também foi preso na casa de Josué, Jorge Henrique Sousa Antunes Júnior. Ele foi flagrado com doze papelotes de cocaína, uma grande quantidade de maconha, além de R$ 558.
Josué, que estava com mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça do Maranhão, foi conduzido para o 13º Distrito Policial, no bairro do Cohatrac. Andrey dos Passos Melo, também suspeito do crime, continua foragido. Josué vai prestar depoimento para esclarecer a motivação do duplo homicídio.
Vingança
O delegado Jeffrey Furtado, titular da Delegacia de Homicídios (DH) de São Luís, revelou que a morte do sargento e da mulher dele pode ter sido encomendado por outro PM. A suspeita da Polícia Civil foi levantada a partir de uma mensagem de texto, enviada à vítima, horas antes do duplo homicídio.
- Há pouco tempo, o sargento Magno chegou a ser preso por tentativa de homicídio contra um colega de farda, também sargento da PM. A vítima, que era lotada no 8º Batalhão, também nutria uma rixa explícita com um vizinho, identificado como Valdir Pereira Júnior, o Júnior, que está foragido. Este último, por enquanto, é o principal suspeito de ter executado o crime. O militar, de quem a vítima também era desafeta, figura como suposto mandante - informou Jeffrey Furtado.
- Essa suspeita, porém, se dá pelo fato de o PM ter recebido em seu aparelho celular um torpedo SMS, cujo conteúdo é ameaçador, no qual o militar avisava de que não iria esperar que ele o matasse, mas que tomaria uma providência antes - explicou o delegado.
A identidade do militar, que teria encomendado a morte do sargento Magno, porém, é mantida em sigilo pelos delegados, que já articulam junto na Justiça as prisões temporárias dos suspeitos.
Entenda o Caso
Carlos Magno estava com a sua esposa em um restaurante no bairro, quando foi alvejado por dois homens. O sargento não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Rosângela Pereira tentou proteger o marido e acabou sendo atingida no pescoço. Ela foi socorrida, mas acabou morrendo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário