quarta-feira, 11 de abril de 2012

Imperatriz: Praça de Fátima está assim, e os bairros?


“Praticamente todos os dias a gente encontra a praça desse jeito, e principalmente nas segundas-feiras, pois a movimentação aqui parece ser maior nos domingos. Tá certo que nosso serviço é esse, limpar, mas as pessoas precisam ter consciência de cuidar”, agente de limpeza.

Há oito dias o Correio Popular noticiou a situação da Praça da Cultura, centro de Imperatriz, onde as manhãs são de muito trabalho para os agentes de limpeza devido à quantidade de embalagens de alimentos e garrafas de bebidas espalhadas e quebradas pela praça. Situação parecida foi encontrada ontem na Praça de Fátima, uma das principais de Imperatriz.

Preferindo não se identificar, funcionária da prefeitura disse que há dois meses passou a ser escalada para cuidar da limpeza na Praça de Fátima, situada entre as duas principais avenidas da cidade e o centro de compras Calçadão. Segundo ela, o lixo que encontramos espalhado na manhã de ontem era pouco se comparado ao material que recolheu no mesmo período da semana passada. “A gente vê que o pessoal coloca dentro dos sacos, mas não adianta porque o lixo é espalhado pelo chão. Também tem gente que consome água mineral, pipoca e lanches e joga as embalagens no chão, mesmo. Olha a quantidade de papel espalhado...”, mostra ela.

Para a estudante Érika Dias, “as pessoas, tanto as quem vendem lanches nas barracas durante a noite quanto as que consomem, deveriam ter mais cuidado. As autoridades também são responsáveis, pois a gente vê que as lixeiras não são em quantidade suficiente e poderia ter alguém responsável para não deixar ninguém espalhar o lixo dos sacos”. A jovem também atribui parte da culpa aos moradores de rua que vivem no ambiente.

“Aqui na Praça de Fátima tem poucas lixeiras, e parece que jogar lixo pelas ruas está na cultura do povo. A maioria das pessoas que compra um lanche, um milho, joga é no chão, não procuram jogar em uma lixeira. Se você olhar na entrada do Calçadão vai ver que a lixeira é pequena e as pessoas vão jogando ao redor dela até amontoar”, revela o vendedor de lanches Odair José. Ele afirma que dispõe de uma lixeira na própria bicicleta de lanches para recolher copos e guardanapos de clientes.

Odair divide a culpa pelo lixo espalhado entre o Município “e as próprias pessoas que passam por aqui e deveriam ter consciência, mas a gente não vê essa preocupação”. 

Por Hemerson Pinto

Nenhum comentário:

Postar um comentário