As lideranças do PSB, PDT e PCdoB reagiram de forma nada agradável às exigências do PSDB e PPS que rediscutem a formação da chapa majoritária do pré-candidato ao governo do Estado, Flávio Dino.
O mais inflexível e resistente foi o vice-prefeito de São Luís e candidato a senador pelo grupo, Roberto Rocha (PSB), que garante que não há nada mais a ser questionado.
“Não há mais discussões sobre governo e senado. Isso já foi definido em consenso”, disse Rocha. Mas as imposições não foram bem aceitas por aliados dos outros partidos que rebateram as declarações afirmando que dois partidos ainda precisam aderir.
O grande problema é que o apoio do PSDB e do PPS depende da candidatura de Eliziane Gama ao governo e João Castelo ao senado. Se a aliança não for formada os dois partidos garantem que lançarão
um projeto próprio.Já o PDT não desiste da vaga de vice-governador. O partido afirma que pode até rediscutir a indicação do
empresário Márcio Honaiser como vice de Dino, mas apenas com legendas que já aderiram ao projeto comunista.
Estranhamente nesta manhã de quinta-feira (10) o presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, está em São Luís e participa da entrega do título de cidadão maranhense a Márcio Honaiser, na Assembleia Legislativa. Com toda certeza, Lupi deve cobrar de Flávio Dino um acordo feito em 2012, caso contrário o candidato comunista não terá o apoio do PDT.
Enquanto isso a oposição continua dividida.
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