A operação de resgate mais cara da história da aviação foi à aeronave da Air France, que caiu no Atlântico em 2009 durante um voo entre Rio de Janeiro e Paris.Após várias buscas ao longo de três anos, a conta final chegou a US$ 44 milhões (R$ 96,7 milhões).
Da: BBC Brasil
Um mês depois que o voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu enquanto voava de Kuala Lumpur a Pequim, equipes de busca e resgate de vários países têm patrulhado áreas no sul do oceano Índico, a milhares de quilômetros de distância.
Navio australiano Ocean Shield captou sinais |
Aviões, navios e submarinos têm sido usados na operação. China, Austrália, Malásia, EUA, Reino Unido, Nova Zelândia, Japão e Coreia do Sul têm contribuído na busca. Mas, quanto custa e quem é que paga essa conta?
A Malásia se recusou a fazer uma estimativa. O ministro dos Transportes interino, Hishamuddin Hussein, disse a jornalistas que o custo das buscas é " irrelevante" quando comparado à necessidade de dar consolo às famílias dos desaparecidos.
Mas a montagem de uma operação de busca nessa escala, e com esta duração, não sai barata. A conta, até agora, deve estar entre US$ 33 milhões e US$ 42 milhões (R$ 72,5 milhões a R$ 92,3 milhões), segundo Peter Roberts, pesquisador de energia do mar e estudos marítimos na Royal United Services Institute (Rusi). Isto inclui o custo do combustível, peças de reposição, transporte de material e de pessoal - até mesmo os custos com o cancelamento de licenças podem pressionar a conta final.
A maioria dos custos será bancada pelos países que contribuíram com suas forças.A Austrália, por exemplo, empregou um navio de reabastecimento marítimo, o HMAS Success, há duas semanas. O valor de operação chega a 550 mil dólares australianos por dia, segundo o Departamento de Defesa – assim, a conta já chega a US$ 7,2 milhões. E esse valor refere-se a um único navio.O Departamento de Defesa dos EUA reservou US$ 4 milhões para ajudar na operação: entre 8 e 24 de março, foram gastos US$ 3,2 milhões, disse um porta-voz a jornalistas em Washington.
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