Hoje, dia 23 de abril, está completando dois anos da morte do jornalista e blogueiro Décio Sá – executado cruelmente com três tiros de pistola ponto 40 em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís-MA.
Somente o executor do crime e o responsável pela fuga do assassino foram condenados pela Justiça. Dos 11 acusados de participação no crime jornalista, apenas Jhonatan de Sousa Silva e Marcos Bruno da Silva Oliveira receberam suas sentenças. Os outros envolvidos aguardam julgamento de recurso contra a decisão de irem a júri popular.
O crime do jornalista Décio Sá chocou a classe dos profissionais por várias razões. Uma delas foi o suposto envolvimento de peixes graúdos que permanecem como estão: do lado de fora.
Todos sabem que um mega empresário foi citado por um dos assassinos, como suspeito de integrar o “consórcio” que mandou executar Décio.
Na época que esse empresário foi citado, o promotor Luís Carlos Corrêa Duarte, que atua no Caso Décio, chegou a dizer que “ninguém deixará de ser investigado por conta de seu poder econômico, político ou situação social”.
Mas até hoje nenhuma coisa concreta foi esclarecida por parte das autoridades competentes. Só o que se sabe é que o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP/MA) continua investigando o caso. E nada mais.
O empresário, que coincidentemente é parente de político que fará um grande ato político hoje, tem se segurado como pode para impedir que seu nome não seja atrelado ao crime. Até uma liminar no Tribunal de Justiça, ele conseguiu para ter o direito de acesso aos autos de procedimentos investigativo e administrativo, instaurados pelo Ministério Publico para apurar supostos fatos criminosos.
Agora imagina se o parente do empresário senta na cadeira maior do Estado!? Aí, meu amigo, pode contar que o Caso Décio Sá nunca vai ser verdadeiramente descoberto e somente esses ‘peixinhos’ que estão preso vão pagar pelo crime.
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