OSWALDO VIVIANI / Jornal Pequeno
O ex-representante comercial José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, e o empreiteiro Marcos Regadas (dono da Construtora Franere) serão ouvidos amanhã (quinta, 22), a partir das 9h, na 6ª Vara Criminal, numa audiência marcada no bojo de um processo ligado ao caso do assassinato do jornalista Décio Sá.
A audiência será presidida pelo juiz Antônio Luiz de Silva Almeida, que quer saber de “Bolinha” – que era representante comercial de bebidas em Santa Inês e está preso no Presídio São Luís 3, acusado de ter intermediado a contratação do pistoleiro que matou Décio – se ele mantém as acusações feitas contra o empresário Regadas em uma carta supostamente enviada em 20 de fevereiro de 2013 ao ex-secretário de Segurança Pública do Maranhão Aluísio Mendes e publicada por quatro blogueiros de São Luís (Luis Pablo, Luis Cardoso, Marco D’Eça e Neto Ferreira).
A publicação deu origem a um processo contra os quatro blogueiros, processo este que agora tem à frente o juiz Antônio Luiz Almeida.
De acordo com “Bolinha”, Marcos Regadas participou de uma reunião num restaurante no Olho d’Água, na capital maranhense, onde teria sido arquitetado um consórcio para mandar matar o jornalista. O consórcio também pretenderia assassinar um promotor, segundo “Bolinha”.
Foram arrolados no processo, ainda, como testemunhas, o deputado estadual Raimundo Cutrim (PC do B) e o promotor Fernando Barreto (Meio Ambiente).
CRIME – O jornalista Aldenísio Décio Leite de Sá, conhecido como Décio Sá, que trabalhava nos Sistema Mirante, foi assassinado a tiros em 23 de abril de 2012, num restaurante da Avenida Litorânea, em São Luís.
Treze pessoas foram apontadas pela Justiça como envolvidas no crime, mas até agora apenas duas foram julgadas e condenadas, em fevereiro de 2014: Jhonathan Souza Silva (executor; 25 anos e 3 meses) e Marcos Bruno Silva de Oliveira (piloto da moto que conduziu o executor; 18 anos e 3 meses).
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