quarta-feira, 28 de março de 2012

Justiça recusa crime de homicídio a quatro réus do caso Bruno


Conforme a decisão do TJMG, apenas o ex-goleiro Bruno, Macarrão e Bola responderão por homicídio e ocultação de cadáver


EUGÊNIO MORAES
Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes
Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes respondem por sequestro e cárcere privado
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) rejeitou nesta quarta-feira (28) o pedido do Ministério Público (MP) para que todos os possíveis envolvidos no assassinato de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, respondessem por homicídio e ocultação de cadáver.

Dayanne Rodrigues, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o "Coxinha", estão respondendo somente por sequestro e cárcere privado, no entanto, o MP chegou à conclusão que todos os quatro deveriam ser responsabilizados pelos outros dois crimes.

O desembargador Herbert Carneiro, que julgou o pedido, argumentou que "inexiste omissão, obscuridade, contradição ou ambiguidade no acórdão guerriado”, ou seja, a justiça já havia fundamentado todo o processo e que não há mais dúvidas, com isso, não seria necessário o MP alterar a decisão. No entanto, o promotor Gustavo Fantini, que entrou com o pedido para responsabilizar o quarteto, alegou que os réus compactuaram com o crime, e por isso todos deveriam ser responsabilizados.

Outras cinco pessoas estariam envolvidas no assassinado, são eles: o goleiro Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Sérgio Rosa Sales, primo do jogador, apenas o último está em liberdade. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. 

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