A inclusão de Alberto nos registros policiais é algo que se pode chamar de um misto de azar, casualidade e vacilo
31/12/1969 - Redação
Se não conseguiram sucesso na operação montada para surpreender os bandidos que tentaram assaltar o Bradesco em Amarante do Maranhão, os policiais de Governador Edison Lobão têm motivos de sobra para considerar frutífero o trabalho deste sábado. Cabo Dorival e os soldados Jorge e Josian apresentaram na Sala de Imprensa da Delegacia Regional de Segurança o pedreiro José Alberto dos Santos, morador de Imperatriz desde que nasceu, em 1971.
A inclusão de Alberto nos registros policiais é algo que se pode chamar de um misto de azar, casualidade e vacilo. Acompanhado de uma garota de 16 anos que ele chama de esposa, José Alberto não obedeceu ao silvo da barreira que estava montada na estrada que liga Governador Edison Lobão a Montes Altos. Pior que isso, a derrapagem da moto fez cair uma caixa onde estavam acondicionados dois sacos cheios de maconha. À pesagem numa balança comercial, a droga rendeu 850 gramas, um dispêndio de apenas 20 reais do bolso do pedreiro.
José Alberto jura que o fornecedor é um índio de aldeia da região de Montes Altos. Garante que não vende nem troca porque a média de consumo dele é de 1 quilo por mês. Consumidor confesso desde criancinha, depôs que não partilha o vício com a companheira. A própria adolescente deve ser motivação de um dos processos pelos quais Alberto deve responder: associação ao tráfico de drogas e corrupção de menor.
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