Nenhum dos autores do assassinato do motorista de uma empresa de ônibus interestadual, João Amaro da Silva, 57 anos, foi preso até agora. O crime ocorreu por volta das 23h de sexta-feira (25), dentro da reserva indígena Coquinho, no município de Barra do Corda. O motorista levou um tiro no rosto, de espingarda, após não conseguir abrir a porta para os assaltantes.
O ônibus de placas KGO 4299 saiu da cidade de Imperatriz, com destino a Floriano (PI), mas foi interceptado na BR-226. De acordo com o delegado Alessandro Passos, de Barra do Corda, o serviço velado da polícia apurou que os responsáveis pelo crime seriam indígenas.
"Suspeitamos de dois índios, que são os líderes desses assaltantes e estavam presos até meados da semana passada, exatamente pela prática de assaltos violentos na região. Foram soltos por excesso de prazo", explicou.
O homem, que morreu no local do crime, era natural de Floriano (PI). O corpo foi levado para a cidade de origem na manhã deste domingo.
Recorrente
Segundo o delegado Alessandro, esse tipo de crime está ocorrendo quase que diariamente naquele trecho da BR-226. "Eles normalmente aproveitam locais cheios de buracos, jogam paus, pedras, e anunciam o assalto, atiram contra o vidro, contra o para-brisa. Essa situação dos índígenas é um pouco emblematica, porque a Funai se nega a nos dar apoio nessas operações. É atribuição da Polícia Federal. Já mandamos ofícios para a Procuradoria da República, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal comunicando os constantes assaltos na reserva", concluiu.
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