sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pelo menos 15 presos de Pedrinhas já tem decisão para ganhar a liberdade

 (Karlos Geromy/OIMP/D.A Press)

A todo vapor e com muita cautela. Esta é uma das características da segunda etapa do Mutirão Carcerário desenvolvido pelos integrantes da Foca Nacional da Defensoria Pública, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que começou desde o último dia 27. De acordo com as informações dos coordenadores, somando os serviços do mutirão processual com o presencial já são 454 processos que estão sob análise e até o momento mais de 140 presos foram entrevistados durante a etapa presencial, que vai se estender até o próximo dia 10 de fevereiro, e já houve decisão de liberdade para 15 presos.

Nesta quinta-feira (30), o grupo de mais de cinco defensores públicos chegaram desde cedo ao Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP), onde abriga mais de 600 internos, e deixaram o local no final da tarde. A expectativa, segundo um dos coordenadores do mutirão e integrante do Núcleo de Execução Penal da DPE/MA, Paulo Costa, era de pelo menos 120 internos serem ouvidos pessoalmente durante a quinta-feira. “Estamos trabalhando com muita cautela e verificando todos os casos possíveis, porque, há internos que responde por mais de um processo e chegando até mais de oito”, comentou.

Somente no primeiro dia de atendimento presencial, ocorrido na terça-feira passada, o montante de entrevistas feitas pelos defensores chegou a 60. Paulo Costa informou que o objetivo desse mutirão é atender a todos os 2.0704 internos de Pedrinhas e destes há 1.525 são provisórios, que ainda não foram julgados. Já na próxima semana, os atendimentos serão feitos na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) e nos presídios São Luís I e II, onde comportam mais de 1. 200 presidiários.

Ele não deixou de explicar que os operadores do mutirão buscaram primeiramente organizar os trabalhos, ou seja, foi necessário atribuir determinadas etapas como levantamento de dados, informações sobre a situação de cada interno e, logo em seguida, ocorrer de fato o contato direto com o preso. “Esta é uma fase de suma importância para verificar a situação de cada um interno e em seguida começar o trabalho corpo a corpo dentro das unidades prisionais”, detalhou.

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