Engana-se quem pensa que a sucessão municipal de São Luís ainda não entrou no debate político do Maranhão.
Menos de 24 horas após a definição da eleição de governador – com a vitória em 1º Turno do comunista Flávio Dino – lideranças de todas as correntes oposicionistas já estavam falando sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
E em todas as conversas a deputada estadual – e federal eleita – Eliziane Gama (PPS) era o centro das discussões.
Sua estupenda votação – com mais de 133 mil votos – a credenciou como principal nome na disputa contra o atual prefeito, que tem a prerrogativa de disputar a reeleição.
E a maioria apontou um senão no projeto da deputada: a dificuldade de construção de um grupo sólido, que tenha condições de fazer a interlocução com a classe política e as demais agremiações.
Eliziane já provou ter potencial de votos inigualável, mas ainda falta-lhe esta estrutura partidária consistente.
E é aí que as lideranças que já discutem as eleições municipais apontam para outros caminhos.
Veem o deputado Neto Evangelista (PSDB), por exemplo, como uma forte opção, sobretudo se o tucano Aécio Neves chegar à presidência. Pesou contra Evangelista o fraco desempenho em São Luís no pleito de domingo, mas ele atribui isso exatamente ao contraponto feito por Holandinha, que tenta tirá-lo do páreo.
Outros nomes também mostraram força eleitoral na capital – o deputado Roberto Costa (PMDB), o vereador Fábio Câmara (PMDB) e até o agora suplente de deputado Yglesio Moyses (PT) são alguns exemplos.
E nas avaliações primárias sobre a disputa em 2016, todos os interlocutores ouvidos ontem pelo blog têm a mesma opinião.
A de que o futuro governador Flávio Dino não deve se envolver na disputa…
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