A candidata eleita em Guimarães, Nilce Farias, comandou hoje na porta do Tribunal Regional Eleitoral uma manifestação com meia dúzia de gatos pingados para defender sua vitória tão suja quanto a condição do seu irmão, Artur Farias, que se retirou do pleito para beneficiá-la.
O mais interessante é que Nilce Farias, que é vereadora, lamentava que a decisão do juiz , da Comarca de sua cidade, tenha solicitado uma nova eleição, anulando o pleito por causa dos erros e fraudes nele apresentados. E foi mais longe ao achar que em nenhum lugar do país isso foi observado.
Como a prefeita eleita deve ficar apenas em Guimarães e não acessar sites de notícias ou acompanhar os noticiários políticos, dificilmente saberá que só em São Paulos em mais de oito cidades haverá um novo pleito por causa da mudança de nomes na última hora por nome de parentes. Sãos mais de 16 municípios em todo o país.
Fazer uma manifestação pela manutenção do equivoco, pela fraude e perpetuação da corrupção eleitoral é crime, principalmente quando o evento é realizado em frente a um tribunal de justiça.
Prefeito por três vezes em Guimarães, o senhor Artur Farias sabia que não poderia ser candidato, mas levou seu nome até menos de dois dias do pleito. Um erro ou enrolação que a Justiça Eleitoral deveria corrigir no nascedouro, muito embora o abate se concretize lá na frente.
Permanecer com uma candidatura impedida legalmente é querer lubridiar o eleitor e não conceder ao adversário o tempo necessário para que ele explique as razões da mudança. Quem votou em Nilce estava votando, na verdade., no irmão Artur. A cada voto, era sua foto que aparecia na urna eletrônica. Tem fraude maior?
Artur Faria, e não sua irmã laranja, venceu nas comunidades mais pobres, nos rincões de Guimarães. Perdeu feio na sede. No geral, uma diferença peqwena.
Outro detalhe importante que deve ser observado: Mary Guerreiro, que perdeu a eleição para a fraude, procurou a Justiça por se considerar injustiçada.
Foi da mesma forma que agiu Roseana Sarney quando bateu às portas do Supremo e conseguiu cassar o diploma de eleição do governador Jackson Lago, acusado de ganhar o pleito por meio de fraude, usando e abusando do poder econômico.
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