De acordo com Chico Planalto, não está havendo muita queda de água em Imperatriz, mas, nos afluentes do Rio Tocantins está chovendo bastante, como também nos estados do Tocantins e Goiás, por onde escorre água para o rio. Segundo ele, no estado do Goiás tem lugares chovendo há 12 dias e a vazão da hidrelétrica de Estreito está acelerada. “A vazão da hidrelétrica de Estreito está a cada momento subindo e nos preocupa”, expõe a situação.
A área ribeirinha atingida pela cheia do rio contém mais de 450 famílias, distribuídas em quatro bairros, Vila Leandra, Beira-Rio, Caema e Costume. De acordo com Chico Planalto, os moradores só deixam suas moradias depois que a situação se agrava. “Eles se negam a sair de suas casas, antes que a água alague o local”, relata Chico Planalto.
A previsão da Defesa Civil é de que, até domingo, com o despejo de água da hidrelétrica de Estreito, o nível do rio chegue aos 6 metros. “Recebi informação de que a vazão pode chegar a 10 mil metros cúbicos de água por segundo, e chegando a isso, com certeza o nível do rio passa dos 6 metros, o que é considerado uma situação de alerta”, conta. Chico Planalto afirma que a equipe da Defesa Civil vai ficar atenta, pois a qualquer momento pode vir a fazer a retirada das famílias da área ribeirinha.
Nível normal do rio
Para ser considerado normal, o nível do Rio Tocantins tem que estar em 0. De acordo com Chico Planalto, o rio é zerado no período de estiagem, ou seja, época de seca, “a partir disso, é que nós contabilizamos a metragem, então, se essa metragem chega a 6 metros, já ficamos em estado de alerta, e quando chega de 6,5 a 7 metros, já têm casas da área ribeirinha alagadas”, afirma. Quando isso acontece, a Defesa Civil, juntamente com Corpo de Bombeiros, 50º Bis, e todos os órgãos parceiros, trabalham para retirar as famílias dessas áreas de risco
Nenhum comentário:
Postar um comentário