O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, destratou o jornalista Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo, nesta terça-feira (5/3), na saída da sessão do Conselho Nacional de Justiça. O jornalista abordou o ministro fazendo uma pergunta. O ministro, então, reagiu visivelmente alterado.
Seguiu-se o seguinte diálogo:
Jornalista — Presidente, como o senhor está vendo…
Barbosa — Não estou vendo nada. Me deixa em paz, rapaz! Me deixa em paz! Vá chafurdar no lixo como você faz sempre!
Jornalista — O que é isso, ministro? O que houve? O que houve?
Barbosa — Eu estou pedindo, me deixe em paz. Eu já disse várias vezes ao senhor. Várias!
Jornalista — Mas eu tenho que fazer pergunta. É meu trabalho, ministro.
Barbosa — É, mas eu não tenho nada a lhe dizer. Não sei. Não quero nem saber do que o senhor está tratando.
O ministro, então, seguiu em direção do elevador e, enquanto esperava, emendou: “Palhaço”.
Minutos depois, a Secretaria de Comunicação Social do Supremo publicou nota se desculpando pelo episódio.
Leia a nota:
Nota à Imprensa – nº 01/2013
Brasília, 05 de março de 2013
Em nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Joaquim Barbosa, peço desculpas aos profissionais de imprensa pelo episódio ocorrido hoje, quando após uma longa sessão do Conselho Nacional de Justiça, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do Ministro com a imprensa.
O ministro Joaquim reafirma sua crença no importante papel desempenhado pela imprensa em uma democracia. Seu apego à liberdade de opinião está expresso em seu permanente diálogo com profissionais dos mais diversos veículos. Seu respeito pelos profissionais de imprensa traduz-se em iniciativas como o diálogo que iniciará no próximo dia 07 de março, quando receberá em audiência o Sr. Carlos Lauria, representante do Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), ONG com sede em Nova Iorque.
Wellington Geraldo Silva
Secretário de Comunicação Social – SCO
Supremo Tribunal Federal
(Com informações do Consultor Jurídico)
Santa Luzia do Paruá é considerada a cidade mais violenta do Maranhão
Santa Luzia do Paruá está entre as 5 cidades do Maranhão, numa lista dos 200 municípios do país, com maior números de mortes com tiros no país. Os dados são do estudo “Mortes ‘matadas’ por armas de fogo”, que faz parte do Mapa da Violência 2013. O estudo, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, foi divulgado na última quarta-feira (6).
De acordo com a pesquisa, o município, com apenas 22.644 habitantes, teve 18 assassinatos. Em seguida, vem Arame, com 12 mortes, Itinga com 9 mortes , Imperatriz teve 84 mortes e Presidente Dutra foram 21 mortes por arma de fogo. O ranking é proporcional ao número de habitantes.
Entre os 12 países mais populosos do mundo, o Brasil é o que teve mais mortes causadas por arma de fogo. No país, de 70% a 80% dos homicídios são cometidos dessa forma, segundo a pesquisa.
Mortes em Imperatriz
Imperatriz, a segunda maior cidade do Estado, também, aparece entre as cidades mais violentas do Maranhão e, também, entre as 200 com mais crimes por armas de fogo do país. Só neste mês, já foram duas mortes registradas na cidade por arma de fogo.
Nesta sexta-feira (8), no Bairro Bacurí, o aposentado Jorge Vicente Auraújo, 63 anos, foi morto na porta de casa com três tiros. A Polícia Militar de imediato fechou as saídas da cidade, mas ate o momento não tem pista dos assassinos.
(As informações são do Imirante)
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