quinta-feira, 22 de março de 2012

Escândalo: BNB do Maranhão libera créditos e empresas não pagam os débitos com o banco



Fachada Agência BNB do centro de São Luís
Fachada Agência BNB do Centro de São Luís
EXCLUSIVO – O Banco do Nordeste do Brasil no Maranhão tem o pior desempenho no Programa de Ação e Avaliação, ocupando a décima posição por conta de operações de empréstimos para empresas daqui e do Ceará que não horam seus débitos com aquela instituição bancária.
São dezenas de operações de créditos que o BNB local concedeu para as empresas antes mesmo da avaliação técnica para saber se o devedor tinha ou não lastro finaceiro para adquirir os financiamentos. Por isso, diverso casos estão sendo analisados pelo Tribunal de Contas da União e deverão ser investigados pela Polícia Federal.
Das operações realizadas aqui no Maranhão, a maior parte é feita na agência São Luís no Renascença por técnicos indicados pelo superintendente Francisco José Alves Morais, o Franzé, deixando indícios claros de que não haverá a devolução dos recursos e transformar em proveito dos interessados em suas liberações, que são os próprios gestores.
Conforme documentos em poder do blog, que vai divulgar o material em série, pareceres técnicos são pela reprovação da liberação dos empréstimos muito antes concretizados. A soma do dinheiro chega a mais de R$ 100 milhões.
Para que se tenha idéia da facilidade na obtenção dos recursos junto ao BNB do Maranhão, existem empresas que sequer tinham alvará de funcionamento. Existe ainda um elenco de empresa que não conseguiu aprovar empréstimos no Ceará e aqui em nosso Estado a liberação foi imediata.
No Maranhão, laranjas apresentados por políticos, inclusive deputados, tomaram do BNB individualmente mais de R$ 6 milhões e até hoje pagaram menos de R$ 20 mil e sumiram do mapa. O prejuízo ao banco é enorme.
Só para citar o primeiro caso, a Gran Line Veículos, que detinha a expoloração da Honda, com sede na avenida dos Holandeses, quadra 31, número 1, no Calhau, adquiriu de uma das cinco operações com o BNB, R$ 7.938.217,62 em 17 de setembro de 2008, e depois da cobrança judicial só pagou até agora R$ 23.123,16. Hoje a empresa fechou as portas e pediu falência.
Leia amanhã mais detalhes do rombo deixado no BNB com a participação de gerentes e do superintendente Franzé.

Um comentário:

  1. Como que o Eurico, funcionário do BNB,tem um patrimônio de quase 4 milhões de reais?...
    Há tempos atrás era apenas uma bolsista na cidade de Iguatu, quando entrou "pela janela" do BNB...

    Violento... quando morava em Barra do Corda, deu vários tiros em via pública...um desequilibrado...
    Hoje com patrimônio "invejável"... vários apartamentos e casa em áreas nobres de São Luís, imóveis em Barra do Corda, Brasília..etc...eita! que dinheiro público é BOM DEMAIS...MENINO!!!!

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