sexta-feira, 30 de março de 2012

MP pede o afastamento imediato do prefeito de Igarapé Grande


O Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de Justiça de Igarapé Grande propõe Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa e pedido de liminar contra atual Prefeito Geames Macêdo Ribeiro para apuração de ilegalidades praticadas pelo prefeito municipal na contratação de empresas para licitação.
De acordo com o processo. o atual prefeito abriu duas empresas V.P Soares LTDA e Construtora D.V LTDA, registrando –as em nome de seus funcionários, a fim de participarem de processos licitatórios.
Os funcionários, “donos das Empresas”, ao prestarem depoimento a Promotoria de Igarapé Grande relataram que as empresas são do prefeito e que no início não tinham consciência do que estava acontecendo pois apenas carregava caixas e fazia limpeza no local e que o Prefeito Geames assim que assumiu a prefeitura abriu as empresas em nome deles e que assina muitos papéis que eles nem sabem para que serve, pois possuem pouca escolaridade, não tendo a menor condição de ser responsável por uma empresa deste porte.
Para o MP do Maranhão fica evidente a prática de atos de Improbidade Administrativa pela Prefeitura de Igarapé Grande – ma, devendo seu atual representante sofrer as penalidades de Bloqueio dos Bens Bloqueio das contas bancárias e patrimônio, assim como afastamento de Macêdo.
Não é a primeira vez que o prefeito de Igarapé Grande é alvo de denúncias nos órgãos competentes. No dia 25 de novembro de 2010 a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) recebeu denúncia do Ministério Público (MPE) referente a porte ilegal de arma, um revólver calibre 38 ter sido apreendido com o prefeito, que não tinha porte legal da arma.
Geames Ribeiro foi preso em flagrante em 19 de maio de 2010, na Rodovia MA-122. Segundo os autos, os policiais relataram que, ao transitarem pela rodovia, verificaram que o denunciado se encontrava na garupa de uma motocicleta, portando ilegalmente a arma na cintura.
O revólver, com seis munições, foi apreendido e submetido a exame de eficiência, cujo resultado indicou que estava perfeito para uso. O prefeito conseguiu liberdade provisória. A defesa do prefeito alegou inépcia da denúncia por não haver especificação do local do suposto delito, e disse que, momentos antes da prisão, ele havia acabado de tomar a arma de um amigo que estava na iminência de envolver-se numa tragédia.

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