Mais de 70 bacharéis em Direito participam do curso de Formação de Conciliadores e Mediadores Voluntários, ministrado no auditório do Tribunal de Justiça do Maranhão pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Judiciário. O presidente do núcleo, desembargador José Luiz Almeida, conversou com os participantes e pediu empenho na efetivação das unidades.
“Precisamos do apoio de todos para o funcionamento dos centros, que têm como objetivo facilitar o acesso do cidadão à Justiça, com base na política proativa de conciliação, prática que deve ser incentivada pelo Judiciário em todo o Estado”, ressalta.
Os conciliadores irão atuar nos quatro centros instalados em São Luís, em novembro: no Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), na Rua do Egito e nos campi do Uniceuma na Cohama e Renascença II. Na gestão do presidente do TJMA, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, este ano, foi também instalado novo centro em Imperatriz – o segundo da comarca.
Os centros cumprem política do CNJ e atendem partes interessadas em resolver conflitos antes do ajuizamento do processo (fase pré-processual) e aqueles em andamento. O foco do atendimento são juizados e varas das áreas cível, fazendária, previdenciária e família, promovendo audiências de conciliação e mediação.
Com o apoio da ESMAM, a capacitação de duas semanas terá encerramento na terça-feira (11). As aulas são ministradas pelo juiz da Vara Especial de Combate à Violência Contra a Mulher de São Luís, Nelson Moraes Rego. Durante o curso, outros juízes foram convidados a relatar experiências sobre conciliação.
Bacharel em Direito há cinco anos, Átila Santos participa do curso e diz ser importante o Judiciário incentivar a sociedade a conciliar. “Entendo que é fundamental compreender a essência da conciliação, para que sejam estimuladas ações que busquem solucionar conflitos. Assim, vamos colaborar para diminuir as demandas da Justiça”, confia.
Assessoria do TJ
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