sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ele voltou: Filho do Padre tem casa invadida no Centro e dá sumiço em ladrão

Fernando Castelo Branco Furtado: o filho do padre
Fernando Castelo Branco Furtado: o filho do padre
Fernando Castelo Branco Furtado, 38 anos, mais conhecido como Filho do Padre, está de volta ao noticiário policial. E desta vez não foi por prática de pegas, arrombamento de veículos, tráfico de drogas ou estelionato, suas especialidades nos anos 90 e na década passada. Fernando teve a casa onde morou desde a infância invadida por ladrões, capturou um deles e o levou em um veículo a um local até agora desconhecido.
O episódio aconteceu na última quarta-feira, quando, por volta do meio-dia, ele chegou ao imóvel, na Rua Jansen Müller, no Centro, e flagrou dois criminosos em um dos compartimentos. Um dos bandidos chegou a desferir um leve golpe de facão em Fernando e conseguiu escapar. O outro não teve a mesma sorte, foi detido, amarrado e trancado. Filho do Padre então saiu e já no início da noite voltou em um carro, na companhia de um homem não identificado. Sem se importar com a presença de vários populares, a dupla colocou o ladrão no porta-malas do veículo e tomou rumo ignorado.
A casa da Rua Jansen Müller esteve alugada nos últimos anos a uma família e foi desocupada recentemente. Fernando esteve lá, segundo ele próprio revelou a vizinhos, na intenção de vendê-la, pois o imóvel é herança do padre Sidney Castelo Branco Furtado, morto há quase 10 anos, que o criou desde os primeiros anos de vida. Ironicamente, chegou a dizer que estava de volta para expulsar os bandidos que agem no Centro da cidade atualmente.
Ficha extensa
Em 2001, Filho do Padre foi preso e baleado em Caxias após arrombar carros no campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina. Ele também já foi detido em São Luís com vários toca-CDs e outros objetos furtados e chegou a atropelar e matar uma jovem em frente ao antigo Casino Maranhense, na Avenida Beira-mar, seu principal reduto na década de 1990. Sua última prisão ocorreu em novembro de 2010, por ordem do juiz Raimundo José Barros de Sousa, da 9ª Vara Criminal da capital, que o condenou a 10 anos de prisão por roubo qualificado e estelionato.
Quase três anos depois, ele volta a aparecer na mídia, desta vez no papel de justiceiro, o que expõe toda a sua aptidão e versatilidade para o crime.

Um comentário:

  1. Eu morei em SÃO LUIS e adimirava esse cara na década de 90 pois ele ostentava vários carros de luxo e motos de alta cilindradas o sonho de consumo de mui jovens da época.

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