Assassinato do prefeito Renato Moreira: mesmo sem a presença dos réus, sentença deve sair à noite

Ex-prefeito Renato Moreira

por Frederico Luiz

Começou hoje de manhã o julgamento de Edmilson 'Consol' Brandão e Antônio Conceição, ambos acusados de participarem da trama que culminou com o assassinato do prefeito de Imperatriz-MA, Renato Moreira. O crime aconteceu em 6 de outubro de 1993 por volta das 6h no mercado situado nas proximidades da casa da vítima.

Até o presente, apenas dois acusados foram condenados pela justiça, o ex-PM Antônio Sousa, que depôs hoje de manhã como testemunhas de defesa de Edmilson Consol e Arnaldo Chaves, conhecido como Arnaldinho, morto nas proximidades de Buriticupu-MA (213km a nordeste de Imperatriz-MA).

Hoje, Antônio Sousa fez um depoimento surpreendente. Afirmou que Antônio Conceição Silva, que consta no processo como autor material do crime, jamais existiu. "O Arnaldinho inventou essa 'estória' e eu concordei porque a gente estava apanhando demais para confessar algo que não fizemos', disse Souza agora há pouco.

À tarde, começam os debates. Duas horas para a acusação e duas horas para a defesa que está a cargo dos defensores Farnézio Pereira dos Santos e Jorge Gonçalves. De acordo com o ex-presidente da subseção local da OAB, Agenor Dourado, presente ao julgamento, à noite deve sair a sentença.

Veja fotos do julgamento que acontece sem a presença dos réus e é presidido pela juíza Samira Barros Heluy.

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Jorge Gonçalves (E) e Farnézio (C) atuam como defensores