quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Padre é afastado das funções por suspeita de pedofilia


O padre Nilton Lima, pároco solidário da Paróquia Santo Antonio – localizada na Vila Militar, no município de Santa Inês – foi afastado do exercício de suas funções sacerdotais pelo bispo da Diocese de Viana (que abrange Santa Inês), dom Sebastião Lima Duarte. O padre Nilton é acusado de crime de pedofilia. Ele não foi preso, mas ficará afastado da Igreja Católica até o final das investigações e a conclusão do processo.
Foto: Portal Agora Santa Inês
O padre Nilton Lima, pároco em Santa Inês, foi afastado de exercício de suas funções sacerdotais
Na última quinta-feira (23), a Casa Diocesana, na sede do município, onde o religioso reside, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Civil, autorizada pela juíza Larissa Rodrigues Tupinambá Castro, da 3ª Vara da Família, após denúncias formalizadas ao promotor Marcos Antônio Amorim (Infância e Juventude) e ao Conselho Tutelar de Santa Inês. Todas as supostas vítimas – quatro meninas de menos de 12 anos – já foram ouvidas pelo Ministério Público, que encaminhou os documentos à Polícia Civil para ajudar nas investigações. As crianças tiveram seus nomes e imagens preservados, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Foto: Reprodução
A Casa Diocesana: calcinhas guardadas e imagens comprometedoras
De acordo com o delegado Marconi Matos, que apura o caso, entre os materiais apreendidos na Casa Diocesana estão um notebook, uma CPU, dois celulares, calcinhas, preservativos e um DVD com conteúdo erótico.
O delegado informou que o material será periciado, mas que, em princípio, já foram constadas, no DVD e principalmente nos celulares, imagens comprometedoras, que podem confirmar a denúncia do Ministério Público. “Há algumas imagens que não deveriam estar no celular de um sacerdote”, disse o delegado Marconi.
O artigo 240 do ECA diz que é crime produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. Pena: reclusão de 4 a 8 anos e multa.

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