terça-feira, 21 de agosto de 2012

Raimundo Cutrim revela suposta armação na investigação do caso Décio Sá


Deputado Raimundo Cutrim
Deputado Raimundo Cutrim
O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) ocupou, nesta segunda-feira, 20, a tribuna da Casa, para revelar uma suposta armação nas investigações do crime do jornalista Décio Sá – executado no dia 23 de abril deste ano.
Segundo Cutrim, há uma armação entre o assassino confesso Jhonatan Sousa Silva – matador do jornalista, com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, e alguns delegados da comissão que investiga a morte de Décio.
O parlamentar disse que dois delegados e o secretário teriam feito um acordo com o executor para tentar manchar sua imagem e incriminá-lo no crime do jornalista.
E mais: que no dia 14 de junho um delegado da comissão e um agente fizeram uma visita à Jhonatan na Polícia Federal e levaram um escova de dentes, um creme dental e dois livros com os título: “Treze semanas para mudar a sua vida” e “Jesus o homem mais sábio que já existiu”.
“Na quinta-feira dia 14 de junho um delegado da Comissão da Investigação e o agente fizeram uma visita ao preso Jhonatan nas dependências da Polícia Federal, levaram meus amigos, e vejam bem levaram uma escova de dentes, um creme dental e dois livros com os títulos: Treze semanas para mudar a sua vida e Jesus o homem mais sábio que já existiu. Por que os presentes? E por que os livros de autoajuda? Por que fazia parte do acordo? Segundo informações, dois delegados da comissão fizeram um acordo com Jhonatan com a conivência do atual secretário, isso é gravíssimo, meus amigos, é um assassino confesso para citar o meu nome como mandante em troca, veja bem, em troca de um parente, salvo engano, primo do Jhonatan, que está hoje está preso, na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos”.
Questionando o pedido que o Sistema de Segurança Pública fez ao Tribunal de Justiça para lhe ouvir, Raimundo Cutrim disse que sempre esteve a disposição da comissão de delegados e que, inclusive, teria enviado um ofício se colocando a disposição para prestar esclarecimento sobre o caso.
O deputado disse achar estranho que no caso da grilagem de terras, o delegado Damasceno – presidente do inquérito, tomou seu depoimento, mas no caso Décio a comissão que investiga o crime preferiu solicitar para Justiça como se ele estivesse se recusando a depor.
“Mas estranho ainda a mesma Polícia Civil diz que não posso ser ouvido, mesma que através do delegado Damasceno presidente do inquérito da grilagem, tomou meu depoimentos nos autos no dia 15 de agosto. Como pode ter dois pesos e duas medidas? Do que tinha medo, para não me ouvir nos autos do inquérito que apura a morte do jornalista Décio Sá?”.

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