Justiça Federal o condenou a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes investigados na Operação Monte Carlo.
O empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi novamente preso por volta das 13 horas desta sexta-feira, 7, na sua residência, em Goiânia (GO).
A Polícia Federal (PF) cumpriu ordem do juiz Alderico Rocha Santos, da 5ª Vara Federal em Goiânia, que condenou nesta sexta-feira Cachoeira a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes investigados na Operação Monte Carlo, como corrupção ativa e formação de quadrilha.
Cachoeira foi conduzido à carceragem da PF três semanas após ter sido solto do Presídio da Papuda (DF), onde permaneceu 265 dias em prisão temporária, acusado de liderar uma rede de jogos ilegais. Na semana retrasada, ele passou cinco dias internado no hospital com quadro clínico de diarreia e transtorno de conduta.
A prisão pegou Cachoeira de surpresa. Em sua casa, num condomínio de luxo em Goiânia, o empresário fazia planos para o casamento com Andressa Mendonça, previsto para ser realizado este mês, quando foi avisado sobre a chegada da PF.
No início da semana, Cachoeira havia sido beneficado por um habeas corpus (HC) expedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília. Segundo um sobrinho dele, Cachoeira tinha a expectativa de ficar em liberdade ao longo do mês, “inclusive no Natal e Ano Novo”.
Os advogados de Cachoeira, Nabor Bulhões e Cleber Leite, argumentam que o habeas corpus do TRF-1 valeria tanto para prisões decorrentes da operações Monte Carlo, cujo processo corre em Goiás, e Saint Michel, que tramita no Distrito Federal. Bulhões e Leite enviaram o documento, por fax, para o juiz Alderico Rocha Santos na tarde dexta sexta-feira.
O delegado Valdemar Tiago, superintendente em exercicio da PF em Goiás, disse que Cachoeira deve ser transferido em breve para um presídio, possivelmente de volta para Papuda (DF). Segundo Tiago, ele não esboçou reação e não recebeu visitas até as 19 horas desta sexta.
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