Uma alta fonte da Polícia Civil informou hoje ao blog que existe uma estratégia por parte dos advogados do empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho e de seu pai, José Alencar Miranda de Carvalho, que visa levar as investigações do assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, executado de forma cruel no dia 23 de abril deste ano, à pessoas influentes na cidade de Barra do Corda.
Os advogados de pai e filho pediram a quebra de sigilo telefônico das companheiras de Gláucio Alencar e de Júnior Bolinha, os dois acusado de mandarem matar o jornalista, conforme investigações da Polícia Civil.
A defesa acredita que as conversas e mensagens trocadas pelos dois aparelhos podem indicar novos rumos, no que não confia muito a polícia que investigou o caso e enxerga como manobra para beneficiar dois acusados, pai e filho. Eles querem mostrar que os dois não têm participação no crime.
Os advogados pretendem que, a partir das escutas e das mansagens, possam ser mostrados fatos que se relacionem a nomes de políticos e um empresário influente na cidade de Barra do Corda. E insinuam que até uma conversa entre um político daquela cidade e o blogueiro Décio Sá foi travada minutos antes da execução do jornalista.
Porém, a Justiça negou o pedido dos advogados que queriam a quebra do sigilo telefônico, dando a entender que na mensagem havia a trama do crime e provavelmente envolvendo outros nomes.
O pedido chegou à Justiça no dia 31 de outubro deste ano, mas negado no dia 14 do mês seguinte pela Promotoria da 24ª Criminal, na pessoa do promotor Luis Carlos Duarte.
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