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Mais de dez mil pessoas contempladas com imóveis do programa Minha Casa Minha Vida em São Luís podem perder as casas. O motivo está na falta de informação: muitos não sabem que foram sorteados. Outros ainda nem entregaram a documentação exigida pelo programa. O prazo termina no dia 30.
Mais de dez mil pessoas sorteadas no programa na capital ainda não entregaram os documentos. É por meio deles que a prefeitura checa se o sorteado realmente está dentro dos critérios para receber a casa ou apartamento. E quem não entregar esses documentos até o dia 30 de outubro, corre o risco de perder o tão sonhado imóvel.
“As pessoas têm que apresentar a documentação devida, que o programa exige. Um dos maiores impedimentos é não ter tido nenhum imóvel em seu nome”, explicou Rosemar Gasgar, coordenadora do programa em São Luís.
Enquanto isso, quem nunca foi sorteado e sonha com a casa própria continua na esperança de ser beneficiado com o programa do governo federal.
Na Central de Atendimento da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social, é muita gente atrás de informação sobre o andamento do Programa Minha Casa Minha Vida em São Luís.
Pelas regras do programa, os imóveis do Minha Casa Minha Vida são destinados às famílias de baixa renda, com ganhos de, no máximo, R$ 1,6 mil, que não tenham restrição bancária e nem imóvel registrado em seu nome.
As casas ou apartamentos têm, em média, 37 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. E o morador paga prestações que variam de R$ 25 a R$ 80 por mês durante o período de dez anos, para quitar o imóvel.
Até agora já foram entregues oito mil imóveis sorteados. Outros 13 mil estão em fase de conclusão. A prefeitura pretende entregar todos até o ano que vem e já planeja novos sorteios, inclusive para substituir os sorteados que não entregarem os documentos.
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