O médico Conrad Murray, condenado pelo homicídio do cantor Michael Jackson, deixou a prisão na madrugada desta segunda-feira (28) após ter cumprido a metade de sua pena, de quatro anos. Murray, de 60 anos, cumpria pena na prisão central de Los Angeles, nos Estados Unidos, mas foi beneficiado com a aplicação de uma nova lei penitenciária da Califórnia, que permite que os reclusos não perigosos descontem um dia da pena para cada dia de boa conduta, um fato que, na prática, reduziu sua condenação pela metade.
O médico do ídolo pop foi preso em novembro de 2011, após ter sido considerado responsável direto pela morte de Michael Jackson. Segundo a sentença, Murray cometeu severas negligências no cuidado de seu paciente. Esses erros foram tipificados como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Michael Jackson morreu no dia 25 de julho de 2009 por uma overdose de anestésicos que usava para dormir. Os remédios eram fornecidos a ele por Murray, contratado para ser o médico particular do "rei do pop" em sua turnê em Londres. Murray reconheceu que tratava Michael Jackson com sedativos, mas sempre se disse inocente em relação ao ocorrido no dia da morte do cantor.
Até o momento, Murray não se pronunciou publicamente após a libertação. "Primeiro, ele quer tirar um tempo para estar com sua família, para ver seus filhos, mas, em algum momento, deverá falar com a imprensa", afirmou a advogada do médico, Valerie Wass.
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