A Justiça do Piauí determinou semana passada a soltura dos agiotas Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda, presos desde o ano passado por suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Fábio Brasil.
Também foi beneficiado com o Alvará de Soltura o empresário Júnior Bolinha, apontado como agenciador da morte de Brasil.
O juiz responsável pelo processo em Teresina entendeu não haver mais motivos para manter os acusados presos, uma vez que são réus primários, não interferiram no processo e, principalmente, estão presos por tempo excessivo para a instrução.
No caso de Miranda, pesa ainda a idade avançada, que compromete a saúde do acusado, sem que o processo tenha um andamento normal.
Mesmo com a garantia de liberdade, Gláucio, Miranda e Bolinha vão continuar presos em São Luís, já que respondem ao processo também pela morte do jornalista Décio Sá, embora já existam habeas corpus tramitando nas várias instâncias da Justiça.
O caso Décio está em grau de recurso da pronúncia a Júri Popular. O de Fábio Brasil ainda está na fase da instrução processual. (Imirante)
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