Foi autuado em flagrante durante a madrugada deste domingo, no Plantão da Polícia Judiciária, na Vila Embratel, o terceiro sargento da Polícia Militar do Maranhão, Cláudio Fernando Sousa Carvalho, suspeito de crime de tortura. Ele teria deferido um tiro no pé de um homem que estava preso.O militar disse que o tiro foi acidental e que não tinha intenção de ferir a vítima.
Tudo teve início quando surgiu uma confusão em uma barraca, no Arraial da Estiva, onde familiares desentendiam-se e tinham ido às vias de fato. Uma guarnição da qual fazia parte o sargento Cláudio Fernando, interveio tentando acalmar os ânimos e os envolvidos na briga investiram contra os policiais que tiveram que usar a força para dominá-los, ocasião em que o sargento Cláudio Fernando chegou a ser agredido sofrendo lesão na boca.
Na confusão foram detidos Alan Júlio dos Santos Rodrigues, um irmão cuja identidade não foi fornecida pela polícia, o avô e pai de criação de ambos, José Ribamar dos Santos. Este detido por que teria desacato os militares.
Conta José Ribamar, que no trajeto que viatura da Polícia Militar fazia com destino ao plantão da Vila Embratel, próximo à estação da Eletronorte, o sargento Cláudio Fernando teria saído com a viatura da estrada, parou o veículo, abriu o xadrez da viatua e fez um disparo de pistola contra o pé de Alan Júlio, que foi levado, pelo próprio PM, ao Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, onde permanece internado.
O delegado Luis Tinoco informou que ao chegar no plantão, José Ribamar dos Santos denunciou o fato e então deu voz de prisão ao sargento Cláudio Fernando, que foi autuado em flagrante com a presença de um oficial de sua corporação e depois de encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito, visto que apresentava lesões que teria sofrido ao ser agredido por Alan Júlio e familiares. O sargento foi encaminhado à carceragem do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, mais conhecido como “Manelão”, localizado no Calhau.
FLAGRANTE
Conforme o delegado Luís Tinoco, o sargento Cláudio Fernando foi autuado em flagrante incurso no Artigo 1º, inciso II, parágrafos 1º, 3º e 4º, inciso I, da Lei 9.455/97, por crime de tortura. José Ribamar dos Santos também foi submetido a exames no IML e depois recolheu-se à sua residência. O delegado Luis Tinoco disse que a vítima Alan Júlio tem problemas de conduta e já chegou a ser detido pela polícia algumas vezes.
Conforme o delegado Luís Tinoco, o sargento Cláudio Fernando foi autuado em flagrante incurso no Artigo 1º, inciso II, parágrafos 1º, 3º e 4º, inciso I, da Lei 9.455/97, por crime de tortura. José Ribamar dos Santos também foi submetido a exames no IML e depois recolheu-se à sua residência. O delegado Luis Tinoco disse que a vítima Alan Júlio tem problemas de conduta e já chegou a ser detido pela polícia algumas vezes.
O sargento Cláudio Fernando disse que são infundadas as acusações que lhe estão sendo feitas. Conta que com a ocorrência da confusão, interveio tentando acalmar os ânimos e que então foi desacatado com a guarnição e no momento da detenção dos envolvidos, chegou a ser agredido sofrendo ferimento no lábio inferior.
“Quando conduzíamos os três para o Plantão da Vila Embratel, o José Ribamar disse que estava passando mal e então paramos a viatura para transferí-lo do xadrez para um dos bancos dianteiros, momento em que Alan Júlio tentou fugir e, ao tentar sacar minha pistola, a arma engatou e acabou disparando uma única vez, acidentalmente, tendo a bala atingido Alan Júlio no pé. Não houve a intenção de feri-lo”, disse o sargento Cláudio Fernando.
Douglas Cunha/O Imparcial
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