Crimes contra o patrimônio público da humanidade serão alvos de investigação da Polícia Federal. Segundo os moradores do Centro Histórico, os casarões seculares estão sofrendo ações de vandalismo, inclusive, os azulejos das fachadas são furtados em plena luz do dia.
A capital maranhense é considerada como a “Cidade dos Azulejos” e de acordo com o Catálogo dos Azulejos de São Luís, publicado em 2004, são 423 imóveis que possuem azulejaria oriunda da Europa datados dos séculos XVIII, XIX e XX em toda Praia Grande.
Felipe Soares, que responde pela Delegacia de Repressão Contra Crimes ao Meio Ambiente, informou que está no comando da pasta há seis meses e não tinha informações condizentes sobre o fato, porém, vai tomar as devidas providências para combater esse tipo de ato criminoso. Um dos primeiros passos é justamente o contato direto com o Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan-Ma) em que almeja saber a verdadeira área de responsabilidade da União.
Também serão feitas visitas in loco na área onde verificarão as situações dos casarões e ainda vão ouvir as declarações dos moradores com o intuito de colher dados sobre a ocorrência desses furtos.
O delegado explicou que nessa situação podem ser constatados três tipos de crimes sendo que um deles é a prática de vandalismo. Neste caso, as azulejarias são retiradas sem fins lucrativos, enquanto, o furto é caracterizado somente com a venda desse material. Já o contrabando é praticado, caso, o azulejo seja comercializado para o exterior.
“A lei é bem clara tanto o vendedor quanto o receptador vão responder pelos seus atos criminosos na Justiça, pois, quem compra e vendem serão punidos”, frisou.
(Com informações do Imparcial)
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