segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Provável escolha de Flávio Dino por Edivaldo Holanda Júnior não agrada a oposição


A cúpula dos partidos PPS, PP e PSB  reagiram com indignação aos boatos espalhados dando conta de que o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC)  tenha sido o escolhido como candidato único do presidente da Embratur, Flávio Dino, do PCdoB.
Tadeu Palácio, pré-candidato do PP, foi o primeiro a espernear e já avisou que será candidato a prefeito de São Luís em qaulquer circunstância. Para isso, conta com apoio total e irrestrito do seu partido.
Palácio tem densidade eleitoral na capital, a quem governou por dois mandatos, sendo reeleito no primeiro turno. Entre os pré-candidatos à chapa majoritária do campo da oposição em São Luís, ele aparece em todas as pesquisas, perdendo apenas para o próprio Flávio Dino, que já descartou sair candidato em 2012.
Para a deputada Elizane Gama, do PPS, não é justo que alguém que tenha ficado de fora todo esse tempo queira agora ser ungido candidato da oposição se nem participa dos movimentos contrários aos governos estadual e municipal.
Ela defende um candidato único do campo oposicionista, mas aha que a chance deve ser dada para quem já estava na luta. Roberto Rocha, do PSB, se mantém calado, mas aos amigos mais próximos tem dito que acha prematura e inoportuna a indicação de alguém que não passe por critérios definidos pelo grupo.
Edivaldo Holanda Júnior, do PTC, que até há poucos dias estava mudo, colocou a pré-candidatura nas ruas. O boato de que será o escolhido de Flávio Dino fortaleceu mais ainda sua pretensão de sair candidato. No PTC o clima é de euforia, principamente entre os pré-candidatos a vereador.
O presidente da Embratur, Flávio Dino ainda não saiu do seu gabinete para confirmar a informação ou dizer que não tomou nenhuma posição até o momento. O silêncio do ex-deputado federal é comprometedor. O seu partido também nada diz.
A escolha antecipada pelo nome de Júnior, se for verdadedeira, causará imenso racha no grupo da oposição, abrindo a possibilidade de cada partido sair com seu candidato. E mais: podendo levar o grupo a não se unir no segundo turno, com consequências nada animadoras para 2014.

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