sexta-feira, 15 de junho de 2012

COMIGASP E COLOSSUS IGNORAM DECISÃO DA JUÍZA E CONTINUAM COMETENDO IRREGULARIDADES



Terminou ontem o prazo de 10 dias dados pela juíza Eline Vieira para que o presidente afastado da Coomigasp, Gesse Simão, apresente a sua defesa no processo em que foi arrolado. Dois advogados contratados pela Colossus estariam atuando em favor de Simão  junto ao Tribunal de Justiça do Pará, em Belém, na tentativa de cassar a decisão da juíza de Curionópolis.

Apesar das graves acusações feitas pelo Ministério Publico Estadual, que evidenciaram uma serie de movimentações financeiras detectadas pelo COAF -Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( órgão ligado ao Banco Central e Receita Federal ),  e que aponta o desvio de parte de 173 milhões de reais que foram depositados ilegalmente pela Colossus, através da SPCDM, em contas particulares de diretores da Coomigasp, mesmo assim a empresa canadense segue praticando as mesmas ilegalidades agora por um caminho muito diferente.

O presidente da Colossus, Claudio Mancuso, antes de seguir ontem  para o Canadá,  autorizou repasse para o próximo dia 18, segunda-feira, de 11 cheques no valor de 50 mil reais cada, que totalizam o valor de 550 mil reais, em forma de mútuos ao presidente interino da cooperativa, Valder Falcão. Dessa forma, a Colossus e a própria Coomigasp continuam ignorando a decisão da juíza da Comarca de Curionópolis, Eline Salgado Vieira, que condenou as “transferências atípicas”. Segundo Valder, o dinheiro que será recebido da Colossus servirá para pagar os funcionários e diretores da cooperativa que estão em atraso.

Na avaliação do comando nacional dos garimpeiros de Serra Pelada, que luta pela completa moralização da Coomigasp, para existir o corrupto, antes terá que ter o corruptor. No caso, esse papel está sendo feito pela Colossus que, desde o início da parceria, vem repassado grandes somas em dinheiro, em forma de mútuos (empréstimos), que serão abatidos dos lucros futuros dos garimpeiros quando a mina produzir.

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