Apesar das graves acusações feitas pelo Ministério Publico Estadual, que evidenciaram uma serie de movimentações financeiras detectadas pelo COAF -Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( órgão ligado ao Banco Central e Receita Federal ), e que aponta o desvio de parte de 173 milhões de reais que foram depositados ilegalmente pela Colossus, através da SPCDM, em contas particulares de diretores da Coomigasp, mesmo assim a empresa canadense segue praticando as mesmas ilegalidades agora por um caminho muito diferente.
O presidente da Colossus, Claudio Mancuso, antes de seguir ontem para o Canadá, autorizou repasse para o próximo dia 18, segunda-feira, de 11 cheques no valor de 50 mil reais cada, que totalizam o valor de 550 mil reais, em forma de mútuos ao presidente interino da cooperativa, Valder Falcão. Dessa forma, a Colossus e a própria Coomigasp continuam ignorando a decisão da juíza da Comarca de Curionópolis, Eline Salgado Vieira, que condenou as “transferências atípicas”. Segundo Valder, o dinheiro que será recebido da Colossus servirá para pagar os funcionários e diretores da cooperativa que estão em atraso.
Na avaliação do comando nacional dos garimpeiros de Serra Pelada, que luta pela completa moralização da Coomigasp, para existir o corrupto, antes terá que ter o corruptor. No caso, esse papel está sendo feito pela Colossus que, desde o início da parceria, vem repassado grandes somas em dinheiro, em forma de mútuos (empréstimos), que serão abatidos dos lucros futuros dos garimpeiros quando a mina produzir.
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