Na última semana, as investigações secundárias ao assassinato do jornalista Décio Sá - que agora focam na identificação de políticos suspeitos de ligação com a rede de agiotas que financiou a morte do blogueiro -, ganham destaque na imprensa. O principal motivo foi o vazamento de duas peças do inquérito, que tornou pública a identificação completa de dois dos três integrantes da quadrilha, ainda foragidos e a suposta participação do deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), citado pelo matador paraense Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, como o “principal mandante” do crime. A morte do jornalista completou ontem 60 dias.
O primeiro documento a vazar nos principais blogs de notícias do Maranhão foi a “Representação por decretação de prisão temporária, cumulada com busca e apreensão domiciliar”, expedida em desfavor daqueles apontados pela comissão investigadora como membros da rede de agiotagem. Além dos nomes que já haviam sido divulgados pela Polícia Civil, o documento remetido a então titular da 1ª Vara do Tribunal de Júri, juíza Alice Sousa Rocha, revelou as qualificações do homem acusado de pilotar a moto que deu fuga ao assassino e de um terceiro intermediador dos agiotas, que não foi localizado pela polícia.
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