quinta-feira, 25 de abril de 2013

Rally em tempo integral


Em Marajá do Sena e no trecho entre Bom Jardim e São João do Carú, a infraestrutura precária das estradas tem comprometido o acesso as cidades.


Publicação: 25/04/2013 08:26 Atualização: 25/04/2013 08:37
Lama, pontes de madeira apodrecida, ausência de iluminação pública e sinalização. O trecho intrafegável, sobretudo no período chuvoso, faz parte dos 23 quilômetros da rodovia estadual 223, que liga Paulo Ramos a Marajá do Sena.
 
Caos: com lama até a cintura, os condutores da moto tentam transitar na estrada de acesso ao município de Marajá do Sena (WELLINGTON SOUSA/DIVULGAÇÃO)
Caos: com lama até a cintura, os condutores da moto tentam transitar na estrada de acesso ao município de Marajá do Sena
 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marajá do Sena é uma das cidades mais pobres do país e, até o momento, a população é transportada em caminhões, em estruturas conhecidas como “pau de arara”. 

Após o povoado de Nova Olinda, de acordo com os moradores, uma viagem que deveria ser feita em apenas quinze minutos acaba levando uma hora e meia. Nesse período chuvoso, a lama toma conta de toda a extensão da estrada, sendo que em determinados pontos, nem mesmo motocicletas, um dos meios de transporte usados no local, não pode ser utilizado por conta das péssimas condições do trecho. 

“Deus nos acuda”. Esta foi a expressão utilizada pelo morador da cidade, Wellington Lima, ao relatar a situação da MA-223. Ele falou que todos os anos, no período chuvoso, o município fica praticamente isolado do restante das outras cidades. Além da estrada ficar intransitável os alagamentos são constantes.

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