terça-feira, 2 de julho de 2013

Polícia Civil desvenda homicídio de fazendeiro em Xinguara

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A Polícia Civil desvendou o assassinato do fazendeiro Aurélio Piazza, morto a tiros em frente a sua fazenda, na zona rural de Xinguara, sul do Pará, às 5 horas do dia 29 de abril deste ano. Dois acusados de envolvimento no crime estão presos. Um deles é o vaqueiro João Emílio Cardoso da Silva, que trabalhava na fazenda Diadema, de propriedade da vítima. O outro é Marcos Mendonça Hendges, o “China”, sobrinho de Aurélio.
Segundo as investigações, Aurélio Piazza foi morto para não levar ao conhecimento das autoridades o furto de gado cometido pelos acusados na fazenda Diadema. Fazendeiro conhecido na região, ele foi baleado no momento em que seguiria para a sede de Xinguara. As investigações foram presididas pelo delegado Orimaldo Farias, da Seccional Urbana da cidade. As prisões foram feitas nesta terça-feira.
A equipe de policiais civis apurou que o vaqueiro João Emílio estava cometendo furtos de cabeças de gado da fazenda. No dia anterior à morte da vítima, ele havia furtado, ao todo, 53 reses bovinas. O delegado, com base nas provas, representou junto ao Poder Judiciário pela prisão preventiva de João Emílio. No mandado de prisão, o vaqueiro é acusado de furto do gado.
Ao ser interrogado, João confessou o furto e declarou que cometia o crime em conluio com o sobrinho do fazendeiro. Em meio às investigações, os policiais civis descobriram que o vaqueiro andava armado com um revólver calibre 38, a arma que foi usada no assassinato do fazendeiro, motivo pelo qual ele passou a ser suspeito da morte da vítima.
Diante dos fatos, o acusado confessou o assassinato. Em depoimento, João Emílio revelou que matou o fazendeiro pelo fato de Aurélio Piazza ter descoberto os furtos de gado na fazenda. 
Após a confissão, a equipe policial foi em busca da arma de fogo usada no homicídio, a qual foi apreendida e apresentada na unidade policial para fazer parte do inquérito. O delegado representou à Justiça, logo em seguida, pela prisão preventiva de “China”. Ambos estão na Seccional de Xinguara à disposição da Justiça.

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