A troca de farpas entre a OAB e a Associação dos Magistrados promete esquentar, com o risco de chegar ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça, caso o pedido de um advogado seja impulsionado pela Ordem dos Advogados.
Aldenor Rebouças Júnior, que viu o juiz de direito do Tocantins ir embora, livre, leve e solto, após sacar uma arma, ameaçar um servidor e xingar o juiz Gervásio Protásio, presidente da Associação de classe, tudo no átrio do fórum da capital, pediu providências ao presidente da OAB, Mário Macieira.
Pelo teor do documento, a OAB deveria exigir da procuradora Geral de Justiça, Regina Rocha, uma denúncia criminal contra o presidente da Associação e vários outros juízes de direito, porque cruzaram os braços em defesa do colega, deixando de mandá-lo à Delegacia de Polícia.
Por conta do que tachou de o “maior e mais escandaloso caso de prevaricação rematado por juízes”, o advogado Rebouças cobra que a corregedora de Justiça, desembargadora Nelma Sarney, também os processe e lhes rasguem as togas porque “ajudará no resgate da credibilidade do Poder Judiciário”.
No dia anterior, um juiz deu voz de prisão a um advogado, porque socava a porta, o empurrava e o xingava, comparecendo ambos à delegacia, mas o ato de terrorismo não animou nenhum dos vários juízes de direito a mandar um dos seus para o mesmo lugar.
É lamentável!
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