segunda-feira, 28 de julho de 2014

Renan passa a perna em Sarney e exclui Edinho dos R$ 35 milhões do PT

Renan, segundo a Folha, conseguiu R$ 35 milhões do PT como ajuda de campanha, e deixou ode fora do rateio o candidato de Sarney no Maranhão
Renan, segundo a Folha, conseguiu R$ 35 milhões do PT como ajuda de campanha, e deixou de fora do rateio o candidato de Sarney no Maranhão
O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) passou a perna em Sarney e Lobão, e deixou de fora o candidato do grupo ao governo do Maranhão, Edinho Lobão (PMDB), do rateio dos R$ 35 milhões que ele conseguiu com o PT como ajuda de campanha.
A negociação envolvendo o repasse oficial de recursos financeiros do PT para o PMDB foi costurada por Renan.
O PT, que arrecadaria o valor por meio de doações legais de empresas, repassaria a quantia a cinco candidatos do PMDB a governos estaduais em Rondônia, Amazonas, Paraíba, Pará e Alagoas -onde Renan Filho é o nome do partido na disputa.
Em quatro desses Estados o candidato peemedebista tem o apoio oficial do PT (a exceção é em Rondônia).
Pelo desenho acordado entre PT e PMDB, seriam repassados cerca de R$ 8 milhões para Alagoas, Paraíba, Amazonas e Pará. Rondônia, Estado do então presidente do partido, Valdir Raupp, ficaria com R$ 3 milhões.
“Eles acharam que ninguém ficaria sabendo. Tem que ser socializado”, ironiza um cacique do PMDB à Folha. A cúpula do partido quer contemplar, entre outros, os candidatos ao governo de Goiás, Iris Rezende, do Ceará, Eunício Oliveira, e do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves. Nenhum deles é apoiado pelo PT.
Petistas negam a articulação, mas afirmam que há pressão de aliados –como PMDB, PR e PP– para ajuda nos Estados.
Um peemedebista da cúpula da legenda explica, sob a condição do anonimato, a “dependência” da doação intermediada pelo PT: segundo ele, o empresário doa com mais facilidade “para quem manda”. Auxiliares do comitê presidencial afirmam que a ordem é ajudar, mas só depois que conseguirem resolver a campanha nacional.
Além disso, a orientação é “endurecer” com partidos que possuem ministérios, como o PMDB, já que, na avaliação petista, os titulares das pastas têm interlocução com o empresariado.
Segundo relato de participantes da negociação, houve acerto e o valor será distribuído de maneira “igualitária”. Outros peemedebistas afirmam que a negociação não se concretizou. A assessoria do Temer afirma que os partidos da coligação nacional tentarão auxiliar “politicamente” todos os palanques estaduais que estiverem alinhados com Dilma.
Eunício Oliveira (tesoureiro do PMDB) afirma que o assunto nunca foi tratado com ele. Já o tesoureiro do PT, João Vaccari, não se manifestou. Na sexta (25), a Folha tentou, mas não conseguiu falar com Renan Calheiros.
Sarney e Lobão sequer foram citados na matéria da Folha.
Sintomas do fim.
Com informações da Folha de São Paulo

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