Em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, centenas de casas construídas para beneficiar moradores de área de risco estão sem utilização. As 400 moradias foram construídas com recurso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. O caso foi mostrado na edição do Jornal Nacional de segunda-feira (3).
As obras custaram R$ 7,2 milhões e estão prontas desde 2010. Eram pra ter sido entregues novas, mas já estão ficando velhas e deterioradas. Algumas já estão com o telhado quebrado, com portas velhas e enferrujadas e, além disso, o mato, já tomou conta do local. Até uma escola orçada em mais de R$ 1 milhão foi construída na localidade, entretanto, está do mesmo jeito das casas. Abandonada, acabou virando estábulo para os animais.
Um poço artesiano foi providenciado para abastecer as residências – mais R$ 200 mil investidos. Além disso, um posto de saúde orçado em R$ 400 mil e um Centro Comunitário, no valor de R$ 1,5 milhão, também foram erguidos e continuam igualmente fechados.
A Prefeitura de Imperatriz deveria ter levado famílias que moram em áreas de risco para o local. O prefeito Sebastião Madeira (PSDB) disse que ainda não entregou as casas porque ainda não terminou as obras de infraestrutura ao redor. “Agora vamos fazer uma revisão, pintar as casas, retelhar e aí, vamos entregar, no mais tardar, no mês de maio”, afirmou o prefeito.
Para a dona de casa Ioneide Silva, a mudança esperada será a realização de um sonho. “É o nosso sonho morar num lugar tranquilo sem se preocupar com nada. Por enquanto, o jeito é só esperar que nada aconteça, ter fé em Deus e pedir que nada aconteça”, disse.
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