terça-feira, 18 de junho de 2013

Taxista assassinado




Três assassinatos ocorreram no final de semana em Imperatriz, mas os autores dos crimes não foram presos ainda. Os casos do vendedor e do taxista foram os que mais repercutiram na cidade. O terceiro crime, ocorrido no bairro Santo Amaro, foi o único em que a Polícia Militar conseguiu prender o suspeito, seis horas depois do ocorrido. No entanto, o suspeito foi liberado na manhã de domingo (16). 

O taxista Tarcísio Antônio Carvalho Viana, de 24 anos, mais conhecido por “Gato Mago”, foi baleado na cabeça com tiro de pistola e deixado pelos assassinos na estrada vicinal do Parque Lagoinha. Socorrido pelo Samu, a vítima não resistiu e veio a óbito horas depois. O assassino, que levou o táxi da vítima, abandonou o veículo depois, na Avenida Luís de França, que dá acesso à Ponte Dom Afonso. 

Antônio Carvalho trabalhava no ponto de táxi do Shopping Imperial. Segundo um amigo de trabalho, ele teria recebido uma ligação para uma corrida na Vila Cafeteira. Este mesmo amigo falou que viu o veículo do mesmo passando na pista central da BR-010, aproximadamente uns 40 minutos depois que ele tinha saído do ponto. Ele falou que ninguém no ponto sabia ainda o que tinha acontecido com “Gato Mago”.

O veículo Golf prata, de placa NWU-4935-Imperatriz –Ma, não tinha nenhuma marca de sangue. O carro estava bastante revirado. O automóvel foi levado para a Delegacia Regional e, nesta terça-feira (18), será levado para INCRIM para ser periciado.

Na manhã de ontem (17), o corpo do taxista foi levado para o povoado Bananal, onde foi sepultado. Antes de irem para o povoado, muitos taxistas seguiram o cortejo. Eles pararam em frente à Delegacia Regional de Segurança, onde fizeram um minuto de silêncio e, em seguida, saíram buzinando pelas ruas até a saída da cidade. O taxista era casado e deixou um filho de dois meses.

A vítima fatal do bairro Santo Amaro foi Ocean Alves de Oliveira, conhecido por Marcos. Ele foi morto por tiros de pistola 765. Ocean ainda foi socorrido pelo Samu, mas morreu antes de chegar ao Socorrão. O acusado de ter efetuado os tiros foi José Pereira Oliveira, conhecido por “Zuque”. O boletim de ocorrência da PM entregue na Polícia Civil diz que José teria se envolvido numa discussão por causa de um terreno com Juca Oliveira, e depois teria ido em casa se armar. Ao retornar ao local, teria efetuados vários tiros contra Juca, mas o mesmo fugiu e os tiros acertaram Ocean, que não estava envolvido na discussão.

Sobre a liberação do acusado de ter assassinado Ocean, o delegado Assis Ramos disse que o caso deve ser esclarecido. O delegado regional, que esteve no domingo na Delegacia Regional logo cedo, ao saber da liberação, mandou policiais civis até a casa do suspeito, mas esse não foi localizado. O corpo de Ocean deve ser liberado do IML nesta terça-feira para os familiares que não residem em Imperatriz.

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