O enrolado engenheiro Fábio Ribeiro Nahuz teve seu nome denunciado pelo Ministério Público do Estado do Maranhão por participar de um esquema de estradas fantasmas durante a gestão do então governador José Reinaldo Tavares.
Na época, durante operação da Polícia Federal, o ex-govermador chegou a ser algemado e preso com outros auxiliares da administração. Mas o engenheiro denunciado pelo MP passou batido e ganhou de presente a presidência do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-MA).
Passado alguns longos meses a Justiça acatou o pedido do MP e condenou Fábio Nanhuz a quatro anos de prisão em regime semi aberto. A sua condenação foi por peculato e desvio de recursos nas obras que são pés de cobra, aqueles que ninguem enxerga.
A condenação seria uma razão mais que suficiente para que o condenado seja destituído do cargo de presidente de uma entidade que se presume séria. A constatçaõ pela Justiça de que Fábio Nahuz fez parte de um esquema de formação de quadrilha e fraude em licitação pública evidencia que o Sinduscon não pode mais ter no cargo de presidente um futuro apenado.
O “Escândalo das Estradas” que resultou na condenação de 11 pessoas é uma prova de que a administração pública produz corruptos e corruptores. A permanência de Fábio Nahuz, dono da construtora Primor na direção do sindicato dos construtores representa um acinte para a categoria e um desafio cruel à Justiça.
A situação dele é igual ou pior ao do deputado Donadon, que fou julgado pelo Supremo Tribunal Federal, vive encarcerado, presidiário portanto, mas sem o mandato cassado. Hoje o STF anulou a sessão que não cassou o mandato do deputado ladrão.
Assim deveria agir o MP do Maranhão, pedindo pela Justiça a cassação do mandato de Fábio Nahuz.
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