É complicxada a situação da vereadora eleita em São Luís, Bárbara Soeiro. Ela apresentou os pedidos oficiais de desincompatibilização dos cargos que exercia na Câmara Municipal e Prefeitura da capital, dentro do prazo estabelecido pela Legislação eleitoral.
Ocorre que Soeiro cometeu dois crimes: o primeiro o de acúmulo de cargos na mesma esfera municipal e o segundo foi o de ter recebido cumulativamente os salários de julho e agosto, além do mês seguinte, em setembro, no período em que estave desincompatibilizada do cargo.
Ela tenta se amparar no documento que comunica oficialmente seu desligamento dos cargos e escorrega feio quando diz que a presença dos salários na sua conta é uma outra história.
“Se você olha na sua conta e tem dinheiro lá, em um momento que você precisa, usa”, disse a vereadora eleita ao blog do Jorge Aragão. Um ensinamento nada republicano para quem vai, pela primeira vez, representar o povo de sua cidade.
E como se alguém roubasse dinheiro e jogasse no quintal da sua residência e, mesmo sabendo que a soma não lhe pertence, usaria para pagar débitos. No caso específico de Bárbara Soeiro, pior ainda se o dinheiro dos salários tiver sido usado para pagar débitos de campanha.
Junto com o dinheiro que caiu na conta da vereadora eleita, os contracheques também foram dados. E cópias deles circulavam, antes do encerramento do segundo turno, em um comitê eleitoral de um candidato a vereador, localizado no Ipase, exatamente em frente a sede da SMTT, entregue por radialista, considerado um dos filhos de Francisco.
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