quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Roseana destaca investimentos e avanços do Maranhão durante seminário


O Maranhão vive uma nova perspectiva de crescimento econômico fortalecido pela parceria público-privada. Esse potencial foi apresentado durante o seminário ‘Maranhão: Oportunidade de Investimento’, realizado nesta terça-feira (27), pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), em parceria com o jornal Valor Econômico, no Hotel Luzeiros, em São Luís.
O evento contou com a presença da governadora Roseana Sarney, que ressaltou o momento único experimentado atualmente pelo Maranhão.
‘Em 2010 o IBGE divulgou que o nosso PIB foi 8,7%, um crescimento acima da média brasileira e a segunda do Nordeste com uma variação de mais de 10% de um ano para outro’, declarou Roseana Sarney. Ela disse que os empreendimentos estão sendo instalados em São Luis e em diversas regiões do Estado, investimentos da ordem de R$ 120 bilhões. Envolvem projetos diversificados nas áreas de petróleo e gás, energia, cimento, alumínio, ouro, logística, entre outros.
Governadora destacou investimentos e avanços na economia do Maranhão. Foto: Secom/Divulgação
Governadora destacou investimentos e avanços na economia do Maranhão. Foto: Secom/Divulgação
A governadora considerou importante a realização do seminário para que as pessoas tomem conhecimento sobre os empreendimentos já instalados, os que estão em processo de implantação, gerando emprego e renda, e os novos horizontes para investimento. ‘O Maranhão tem hoje uma economia forte, moderna e competitiva. Temos o desafio de produzir bens e serviços de qualidade e com baixo custo. A parceria com a iniciativa privada tem sido essencial e vai garantir ao estado mais competitividade e mais riqueza’, destacou.
Na abertura, o presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, disse que o Maranhão está vivendo um momento peculiar da sua história. “O setor industrial é o mais beneficiado e está trabalhando para atender esse novo cenário econômico investindo na ampliação de nossa infraestrutura física, na compra de equipamentos e em recursos humano e tecnológico”, revelou.
Os investimentos da Fiema superam R$ 67 milhões para ampliar o atendimento educacional e de capacitação técnica. ‘Sozinho não conseguiríamos avançar, mas com a parceria pública e privada vai permitir tornar as empresas competitivas no mercado nacional e internacional. Acreditamos no futuro promissor do Maranhão’, apontou.
Para o presidente da Alcoa para América Latina, Franklin Feder, já são 40 anos de investimentos no Maranhão, que possui o maior complexo industrial do mundo, garantindo emprego a 2 mil funcionários maranhenses. ‘A escolha foi acertada, mas, isso só aconteceu a partir da parceria com o poder público. A Alcoa acredita no Maranhão e continua investindo, foram R$ 4 bilhões na expansão da refinaria e na construção da hidrelétrica de Estreito e mais R$ 30 milhões em investimentos sociais’, revelou.
Franklin Feder disse que o estado deu mais um salto com a instalação da Brascopper, primeira empresa a trabalhar na cadeia produtiva do alumínio. “Estamos entusiasmados com a nossa trajetória de crescimento, orgulhosos de ver grandes empreendimentos se instalando e nos sentimos comprometidos com o desenvolvimento sustentável no Maranhão”, destacou.
O seminário, coordenado pelo diretor de Eventos e Seminários do Jornal Valor Econômico, Carlos Raíces, reuniu executivos dos principais projetos em implantação no Maranhão no intuito de atrair mais empreendimentos, além de representantes de entidades e instituições ligadas ao setor produtivo.
Após a solenidade de abertura, as palestras foram divididas em três painéis. O primeiro, ‘Estratégia de Desenvolvimento do Maranhão’ foi apresentado pelo secretário de Indústria e Comércio, Mauricio Macedo. ‘Nosso crescimento foi acelerado nos últimos três anos, mas agora precisamos amplificar nosso portfólio de investimentos’, analisou.
O secretário apresentou os projetos implantados e os que se encontram em fase de implantação. ‘O Maranhão hoje é um estado promissor, possui vários atrativos, é o Portal da Amazônia, liga o Nordeste ao Centro/Oeste, está se tornando grande produtor de energia elétrica, possui água, gás, rodovias, ferrovias e o Porto do Itaqui em processo de expansão e modernização, fatores que tornam o estado um dos mais atraentes no momento’.
Participantes. O seminário contou, ainda, com as presenças de Edio Rodenheber, da MPX; Sérgio Marques, da Bioenergy; Augusto Miranda, da Cemar; Zenaldo Oliveira, diretor Global de Logística da Vale; Ernesto Pousada, diretor Executivo de Operações da Suzano; e Helton Mendes, superintendente do Banco do Nordeste no Maranhão (BNB).
Para o superintendente do BNB, Helton Mendes, palestrante do painel ‘Instrumentos para Financiamento’, o BNB investiu R$ 2,5 bilhões em projetos maranhenses no ano de 2011 e possui a meta de superar esse valor este ano. “Temos diversos instrumentos para apoiar os investidores, possuímos um portfólio de produtos e serviços diferenciados para cada empreendimento. O Maranhão vem dando sinais de que é um grande estado, que tem grande potencial e vamos continuar apostando e investindo cada vez mais”, garantiu.
No terceiro painel ‘Desenvolvimento em Parceria com a Iniciativa Privada’, o diretor de implantação da MPX Energia, Edio Rodenheber, disse que o Maranhão representa, hoje, o maior polo de investimento para a empresa. ‘Estamos investindo, entre MPX e OGX, na exploração gás, R$ 9 bilhões no Maranhão. Já contratamos R$ 5 bilhões, a primeira termelétrica a carvão já entrou em operação. A segunda térmica a gás deve entrar em operação em janeiro de 2013′, anunciou.
Para o diretor Global de Logística da Vale, Zenaldo Oliveira, o seminário foi a oportunidade de nivelamento de informação para mostrar tudo o que está acontecendo no Maranhão. Ele revelou que a empresa só tem avançado. Tudo começou com a instalação do Projeto Carajás, que compreende a Mina, a Ferrovia Carajás e o Porto. ‘Estamos falando, agora, do maior projeto em execução que a Vale está realizando que é a duplicação da Ferrovia Carajás e a ampliação do Porto, que no pico máximo das obras vai gerar de 20 mil a 30 mil empregos. Em três anos esperamos duplicar nossa capacidade aqui no Maranhão’, revelou.

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